Exatamente no último dia de maio, menos de uma semana atrás, completei minha jornada com as três temporadas de Anne with an E, produção da Netflix. Como já desconfiava desde que conheci a adaptação em 2018, onde compartilhei 3 motivos para assistir série, a história entrou para minha lista de favoritos e por isso quero reforçar alguns motivos para conhecer esse enredo inspirador (e em breve espero começar minha jornada com os livros).
Relendo minha lista de recomendação da primeira temporada percebo que os motivos principais seguem os mesmos: o desafio de Anne em uma nova casa, Marilla e Matthew se adaptando a uma criança, a um novo membro da família, a comunidade que desaprova o comportamento sonhador e empolgado da protagonista e tudo que uma pessoa de fora tem de suportar para viver em um lugar.
A série, no decorrer das três temporadas, consegue manter os temas principais como pilares, sempre expandindo o debate e acompanhando o desenvolvimento de Anne, de criança para adolescente e depois uma jovem prestes a iniciar a vida adulta. A presença de negros e nativos levanta o debate sobre racismo, a chegada de uma viúva e professora sobre o real papel da mulher, descoberta sexual e o papel da família e o que (ou como) ela realmente é.