Existem várias coisas nesse mundo que me dão medo, entre elas ir ao dentista. Desde pequena frequentava esse consultório tão “agradável”. Apesar dos apesares nunca tive problemas extremos. As lembranças, mesmo assim, eram negativas.
Anestesias, extrações, branqueamentos. A medicina tanto evolui e porque ir ao dentista ainda parece tão doloroso? Nem posso imaginar na época em que nada disso, mais moderno, existia. Ir ao “dentista” deveria ser um ato de extrema coragem e aventura.
Falo isso porque ontem fui a dentista. Preparada pro pior. Eis que surge a pergunta dela para mim:
- Quer anestesia?
- Não, acho que não precisa!
Dez segundos depois meu cérebro começou a funcionar. Meu Deus do Céu, eu recusei a anestesia, o que se passou pela minha cabeça. No fim, minha restauração foi tranquila, tirando claro, o barulho da broca. Socorro! Inventem um troço que faça menos barulho.
E foi só o começo da saga ao dentista. Em seguida vem o raio X, fotos, etc.
******
Falando nessas questões de dentista, tava pensando outro dia em coisas que apesar do tempo, nunca mudam. Ou pouco mudam. Em uma coluna da ZH há alguns dias, Luis Fernando Veríssimo também tocou no assunto. Não são as mesmas coisas, mas vocês concordam comigo?
Guarda-chuva (ou seria guardachuva): em primeiro lugar, o nome devia ser guarda-sol, porque pra chuva não resolve muito, ainda mais em dias de chuvisco molha bobo. Igual desde que mundo é mundo.
Vassoura: essa aí nem se fala, os homens das cavernas já usavam, a única variação é capim, cabelos, cerdas e afins.
Pente: o formato é o mesmo. Antes com espinha de peixe e hoje de plástico.
Kombi: Kombi é o que é pela praticidade. Você consegue imaginar outro jeito de um veículo fazer o que ela faz? Eu não. Serve desde transporte de gente até rancho. (Pro pessoal mais bem de vida, rancho não deve nem existir no vocabulário, mas nada mais é que as compras do mês).
Por hoje é isso! As coisas iguais desde sempre voltam em outro post.
Acesse também: vaichutamacumba.blogspot.com