O sobrinho do mago
#6
As Crônicas de Nárnia
Autor:
C.S. Lewis
Editora:
Martins Fontes
Edição:
2009
Páginas:
98/ 751
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Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia.
A inspiração para começar a ler
As Crônicas de Nárnia foi através da série de posts da
Pâm, do blog
Garota it. O meu livro ficou eras na estante e estava mais do que na hora de enfrentar o clássico de
C.S. Lewis. Minha edição é o volume único, portanto, estou lendo na ordem disposta no livro.
Por mais incrível que possa parecer, eu nunca soube muito sobre o universo de Nárnia (sempre que eu tenho muita vontade de ler um livro eu fujo ao máximo das informações). Não assisti aos filmes e li pouquíssimo a respeito das crônicas. Dessa forma, quase tudo que encontrei em O sobrinho do mago foi novidade (eu sabia que o leão era importante, ahá). Minha impressão sobre esta primeira história foi a de que tudo é bem mais “infantil” do que eu imaginava.
Embora O sobrinho do mago seja a primeira parte do universo Nárnia se considerarmos a história de forma cronológica, ela foi a penúltima crônica a ser publicada. Ainda é cedo para ter uma decisão definitiva, mas conhecendo meu gosto, acredito que ler na ordem cronológica está fazendo mais sentido para minha experiência de leitura.
A primeira surpresa que tive foi relacionada ao texto totalmente lúdico de C.S. Lewis. Sim, eu sempre soube que o público alvo era o infantil, mas como o universo de Nárnia é adorado por muitos leitores adultos, eu imaginei que a narrativa transitasse pelos dois universos. Mas não! Por determinados momentos o texto me causou certa irritação como se o autor estivesse menosprezando a capacidade de compreensão do leitor (é Lucas Coppio, você tem mesmo razão nesse quesito). Por favor, não sou especialista e quem sou eu para julgar C.S. Lewis. Isso foi apenas uma das tantas sensações que tive ao ler O sobrinho do mago.
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Fotos: Nine Stecanella |
Polly e Digory são protagonistas com personalidades e atitudes dúbias. Por vezes tive a sensação de que eles não eram crianças. Em outros momentos, até mesmo em diálogos, aquela inocência infantil pairava sobre eles. No geral, eu gostei dos personagens, especialmente porque eles enfrentam a figura excêntrica do tio André. Muito do que acontece com eles durante a jornada da descoberta de Nárnia é analogia e referências a assuntos já conhecidos (não é a toa que os humanos são chamados de filhos de Adão e filhas de Eva). Mensagens subliminares?! Milhares. Se eu fosse capaz, elaboraria uma tese.
Não achei O sobrinho do mago uma história incrível. Contudo, foi uma boa explicação para o “começo” ou a “descoberta” de Aslam e o mundo fantástico que ele governa. Talvez por ser minha estreia em As Crônicas de Nárnia eu esperava algo um pouco diferente. Tanto é que demorei bastante para começar a ler a segunda crônica (terminei de ler a primeira dia 04 de novembro e só dois meses depois peguei o livro de novo).
Certamente vou escrever sobre as próximas histórias em breve. Gostar de literatura infantil e infanto-juvenil vai ajudar para que eu siga em frente na leitura. Se eu indico? Sim! Apesar de não ter correspondido as minhas expectativas, O sobrinho do mago é parte de um universo fantástico que merece atenção de todos os leitores e mais do que nunca imagino que as impressões sobre As Crônicas de Nárnia está intimamente ligada a experiência pessoal de cada um. Não apenas como leitor, mas também como pessoa.
Vocês acham válido fazer posts sobre cada um dos filmes? Se sim, eu leio a crônica e depois assisto a adaptação. Espero as opiniões de vocês nos comentários!
Beijos!
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