Janeiro foi super produtivo para as leituras, diferente de 2019 (e fevereiro). Li seis livros ao longo do primeiro mês de 2020, um deles favorito. O ano começou com os ensaios de Virgínia Woolf em Cenas londrinas, textos escritos e publicados entre 1931 e 1932 e apresentam a capital inglesa. Gostei dos temas escolhidos pela autora, que transitam pela cidade industrial, política e cultural.
Luana e o coven das cinco bruxas de Ronaldo Santana foi a segunda escolha do mês e uma leitura interessante apesar dos altos e baixos. No volume dois da série, Luana está com 13 anos e precisa lidar com as mudanças da adolescência, assim como mergulhar de vez nos estudos de wicca. O passado da personagem continua como o mistério principal, e as cenas de ação são mais tensas que o livro um. O porém fica por conta do ambiente elitizado e consequentemente o comportamento detestável de Luana e as amigas na escola. Na reta final do enredo as meninas aprendem lições importantes sobre empatia.
O primeiro livro favorito do ano é o incrível Nada de novo no front de Eric Maria Remarque, enredo com cenário na Primeira Guerra Mundial e que acompanha a juventude e precariedade dos soldados alemães, as atrocidades vividas nas trincheiras e o nada glorioso sacrifício da população do país em prol de uma guerra que não há vencedores de verdade. São muitos pontos positivos para destacar da história que em breve ganha textão no
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