O Hobbit: Uma jornada inesperada
(
The Hobbit: An Unexpected Journey)
Direção:
Peter Jackson
Estúdio:
Metro-Goldwyn-Mayer
Ano:
2012
Duração:
169 minutos
Filmow |
IMDb
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Eu nunca fui uma pessoa entusiasta de estreias ou adaptações. A primeira vez que isto aconteceu foi com O Hobbit. Quando li o livro em 2010 a produção do filme estava passando por problemas judicias. Dois anos depois, como não poderia deixar de ser, lá estava eu, na pré-estreia. Dizer que o filme foi maravilhoso, é exagero. Mas, felizmente, ele correspondeu as minhas expectativas.
O objetivo do post não é fazer uma resenha. É dividir com vocês minhas impressões sobre o primeiro filme da trilogia. Preciso começar explicando que nossa sessão inicialmente era 3D. Algum problema aconteceu no Cinépolis (não recebemos muitas informações) e precisamos assistir em uma sala normal, 2D. Era isso ou não assistir na pré-estreia, então...
O início do filme é lento. Porém, o interessante é que toda a explicação serve de base para quem nunca leu O Hobbit ou se deparou com o universo Tolkien, especialmente a Terra Média. Para quem já conhece, não é problema. Embora cansativo, é fundamental para a proposta do enredo. Poderia ser mais curto, mas não prejudica o filme, no geral.
O que mais gostei é que em O Hobbit: Uma jornada inesperada o foco não é, especialmente, em Bilbo. Thorin Escudo de Carvalho é o personagem de primeiro plano, assim como os anões, que partem na jornada para recuperar sua montanha há muito tomada por Smaug. É preciso lembrar que o livro foi escrito para crianças e Peter Jackson soube demostrar os valores com muito mais ênfase do que a obra de origem sugere.
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Divulgação/ Warner
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Achei coerente a introdução dos personagem que não figuram no livro (embora sejam lembrados em vários momentos ou citados de forma vaga), mas fazem uma conexão com O Senhor do Anéis (afinal, todo esse universo começou com O Hobbit). O humor também é um traço importante da adaptação. A produção do filme, na minha opinião, soube resgatar elementos do universo para incorporar ao enredo. Ainda assim, algumas cenas poderiam ser mais curtas.
Como minha primeira experiência foi em uma sala de exibição simples, achei alguns momentos, especialmente os de batalhas, poluídos, com excesso de informações. Não consegui me concentrar em um ponto e interpretar o que era personagem, o que era cenário, quem estava perdendo ou ganhando. Imagino que em 3D isso seja mais nítido, assim como em 48 fps.
No geral, a computação gráfica ficou impecável. Com exceção de trolls e orcs, que achei muito parecidos. Atuações incríveis e cenas para entrar entre as favoritas do cinema contemporâneo. Depois da primeira experiência, o que posso dizer é, ASSISTAM AO FILME. O Hobbit: Uma jornada inesperada tem tudo que gostamos: ótimos personagens, cenas épicas, e sentimentos intensos, que mesmo conflitantes e conturbados, sempre representam o bem acima de tudo.
Beijo!
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