30 de setembro de 2017

Caixa postal, suculentas, gatos e look do dia!

Quem acompanha o canal do Estante da Nine no Youtube deve ter visto na linha do tempo o vlog que eu postei segunda passada, dia 25 de setembro. Gravar trechos do meu dia foi um desafio pessoal porque em outros meses eu comecei a registrar momentos aleatórios para montar um vlog, mas nunca tive coragem de publicar, algum bloqueio pessoal me envergonhava e não me deixava concluir essa experiência.

Como eu adoro assistir vlogs, e também estou na fase de enfrentar certas barreiras, certos medos, eu continuei tentando e no vídeo e post de hoje eu compartilho com vocês o resultado. No geral foi um alívio e bem divertido reunir trechos do dia a dia em um único vídeo porque eu percebi que posso sim gravar nesse formato, independente dos obstáculos que eu crio e sempre tem uma dica ou outra para compartilhar. 

Como fiquei em dúvida sobre que tema escolher para o vlog inclui tudo que eu adoro e faz parte da rotina diária (mensal/ semanal): recebidos na caixa postal, gatinhos pela casa, minhas suculentas que precisavam urgente de novos vasos e terra boa e look do dia, que é um tema que eu amo, especialmente nessa fase brechó, minimalismo, inspiração e consumo consciente, e que peco em não comentar e compartilhar mais por aqui. Aliás, o que vocês gostariam de ver nos próximos vlogs?

Aleatoriedades de uma semana 

Beijos!

26 de setembro de 2017

Leitura todo dia: semana 33

A semana 33 do projeto Leitura todo dia não foi das mais produtivas, mas poderia ser pior. No resumo de hoje (atrasado aqui no blog, mas em dia no canal), eu comento sobre os livros que li entre 13 e 19 de setembro e espero que aos poucos as coisas voltem ao normal. Aliás, eu quero as dicas de vocês para sair da ressaca literária e vencer os dias de preguiça.

A semana começou com leitura da bolsa, Ragtime de E.L. Doctorow. Já pela sinopse a história me chamava atenção e eu confirmei nos primeiros capítulos que o enredo tem tudo para entrar na lista de favoritos, principalmente porque fala sobre sociedade, família, história e capitalismo. Apesar de retratar os anos iniciais do século XX, o livro é extremamente atual e trata de vários temas importantes ao longo dos capítulos.

Angus - Origens de Orlando Paes Filho foi a leitura concluída da semana no Kindle. Adorei a história porque fala sobre guerra, honra e questões religiosas e mostra que em um combate concessões e alianças precisam ser feitas. Outra leitura no e-reader é Isla e o final de Stephanie Perkins que estou gostando e espero concluir durante as próximas semanas. Há algum tempo eu não tinha interesse por livros jovens adultos e foi uma boa escolha para me reencontrar com o gênero! O que vocês estão lendo?

Assista ao vlog da semana 33 do projeto Leitura todo dia

LIVROS
Ragtime de E.L. Doctorow (compre na Amazon)
Angus - Origens de Orlando Paes Filho (baixe na Amazon)
Isla e o final feliz de Stephanie Perkins (compre na Amazon)

Beijos!

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23 de setembro de 2017

Em algum lugar do passado - dirigido por Jeannot Szwarc




Em algum lugar do passado
(Somewhere in Time)
Direção: Jeannot Szwarc
Produção: Rastar Pictures
Ano: 1980
Duração: 110 minutos
Filmow | IMDb

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Em algum lugar do passado de Richard Matheson

Há um bom tempo as minha expectativas não eram tão altas quanto foram para Em algum lugar do passado. Assim que postei a foto do livro no Instagram muitas pessoas comentaram sobre a adaptação e o quando o filme era bonito. Fiquei travada na leitura algum tempo, mas uma hora após concluir a história de Richard Matheson corri para a Netflix para conhecer a versão de Jeannot Szwarc

Desde o começo livro e filme tem diferenças significativas na construção do enredo. Enquanto na história de Richard Mathenson o protagonista viaja para aproveitar os últimos dias de vida porque está gravemente doente, no filme a Elise do presente vai até um evento onde encontra Richard, o personagem principal, e deixa uma mensagem misteriosa para ele. A viagem no tempo e o motivo são os mesmo do livro, mas eu tive a sensação que o enredo do filme é mais consistente. Algumas coisas que questionei na obra original vi muito melhoradas na adaptação.

Outro ponto positivo da adaptação é que Richard é mais espirituoso e engraçado do que obsessivo, característica do personagem que no livro me incomodou. Adorei Elise McKenna, a protagonista me pareceu determinada, inteligente e divertida como no livro. O filme mantém o tom de drama e mistério da história original sobre Richard e as consequências da viagem no tempo.

Enquanto a minha experiência com o livro se prolongou, o filme passou voando e eu quis um pouco mais da história. O cenário da adaptação, assim como no livro, sem dúvida é um atrativo a parte e o romance, por se desenvolver em uma época diferente, é cavalheiresco, sutil e as vezes quase caricato, mas ainda sim envolvente e apaixonante. Outra diferença entre obra original e adaptação é o período: o presente do filme é 1980 e o passado 1912, enquanto no livro é 1971 e 1896, respectivamente.

O desfecho da adaptação, que tem tudo a ver com a diferença no ponto de partida, me deixou mais satisfeita que a história original. No geral a construção do filme fez muito mais sentido, já que pelo recurso da imagem muitas partes enfadonhas do livro foram suprimidas, a história ficou mais concisa, embora o final tenha sido acelerado. A falta de bons personagens secundários também é visível aqui, embora o empresário de Elise tenha uma participação mais significativa no filme.

No geral eu gostei mais do filme do que do livro e indico Em algum lugar do passado para quem gosta de romances com boas doses de drama, um toque de realismo fantástico, atores envolventes e carismáticos e um cenário de época muito inspirador e bonito. Algumas questões sociais seguem pertinentes e sem dúvida o filme entrou para a lista de surpresas de 2017. Vocês já assistiram?

Beijos!

Fotos: Divulgação
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20 de setembro de 2017

Em algum lugar do passado de Richard Matheson




Em algum lugar do passado
Autor: Richard Matheson
Editora: Abril Cultural
Edição: 1983
Páginas: 269
Skoob | Goodreads
Compre na Amazon | Submarino

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A partir da visão de um retrato de uma bela mulher, Richard Collier volta ao passado em busca de um amor que teria acontecido antes dele nascer. Eles teriam tido uma ligação naquele mesmo mês e lugar. O romance acontece a partir dessa situação, numa atmosfera plena de romantismo e fantasia. Com uma narrativa cheia de amor e suspense, o autor nos faz recuar ao passado e ao reencontro de dois jovens que haviam se conhecido e amado num outro tempo.

19 de setembro de 2017

Setembro sem meta + leituras em andamento!

Os últimos meses foram corridos, confusos e quase parados para as leituras, por isso setembro é o mês sem meta. Eu até pensei em manter alguns livros dos meses anteriores ou escolher opções completamente aleatórias na estante, mas no primeiro caso seria extremamente repetitivo para a coluna meta do mês e a segunda opção eu posso aplicar nesse período livre de pré-seleção. Se setembro melhorar as leituras escolhidas voltam em outubro, se não mês que vem segue sem meta. Tem horas que a gente precisa relaxar e se cobrar menos, né?!

Explicado porque setembro não vai ter meta, vou compartilhar minhas leituras em andamento, que vão aparecer nas próximas semanas do projeto Leitura todo dia, e que espero concluir até o final do mês. A minha leitura atual da bolsa é Ragtime de E.L. Doctorow, história que desde que comprei no sebo fiquei curiosa e resolvi tirar da estante depois de ver a edição nova lançada pelo clube de assinaturas TAG Livros.

Isla e o final feliz de Stephanie Perkins é minha leitura atual no Kindle e provavelmente o primeiro livro que devo concluir entre os citados no post de hoje. Depois de algum tempo afastada de livros jovem adultos estou gostando da história e espero que siga assim até o final. O vermelho e o negro de Stendhal é outra leitura em andamento, essa parada há alguns dias, o calhamaço do mês que eu espero concluir ainda em setembro para escolher outro, já que são vários na estante.

A última opção do mês é Fanny Hill de John Cleland, livro sorteado na primeira edição da minha nova TBR jar e que também está indicado no 1001 livros para ler antes de morrer. Já na reta final de setembro não tenho certeza se vai sobrar tempo para ele, mas a história fica como opção para outubro caso não consiga começar nos próximos dias. E vocês, o que estão lendo esse mês?

Se preferir assista ao vídeo publicado no canal do Estante da Nine no Youtube


LIVROS 
Ragtime de E.L. Doctorow (compre na Amazon)
Isla e o final feliz de Stephanie Perkins (compre na Amazon)
O vermelho e o negro de Stendhal (compre na Amazon)
Fanny Hill de John Cleland (compre na Amazon)

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17 de setembro de 2017

Leitura todo dia: semana 32

O resumo da semana 32 do projeto Leitura todo dia teve um pouco de tudo: uma quase desistência, cheguei a pensar que pela primeira vez desde que comecei não ia publicar o vídeo e post; e uma dose de superação no final. Apesar dos dias atrapalhados faltou nas semanas anteriores determinar uma meta específica e cumprir. No último dia da semana 32 eu consegui concluir um livro e encerrar o ciclo de dias improdutivos.

Em algum lugar do passado de Richard Matheson era o livro da bolsa e provavelmente uma das histórias que mais apareceu no projeto Leitura todo dia. Depois de algumas semanas de lentidão no último dia desse resumo, que começou em 06 de setembro e terminou dia 12, eu finalizei o livro e também assisti a adaptação de 1980. No geral foi um bom livro, mas não marcante. Em breve tem comentário sobre ele aqui no Estante da Nine.

Durante a semana 32 eu comecei dois ebooks: Angus - Origens de Orlando Paes Filho, história sobre guerra que me deixou confusa no início pelos vários nomes difíceis, mas quase na metade já estou habituada e gostando do embate religioso e ético entre os povos envolvidos no combate. Outra história em andamento é Isla e o final feliz de Stephanie Perkins, livro que estava há algum tempo no Kindle e comecei sem pretensão e estou adorando. Conto mais os próximos resumos. E vocês, o que leram nos últimos dias?

Assista ao vlog da semana 32 do projeto Leitura todo dia

LIVROS
Em algum lugar do passado de Richard Matheson (compre na Amazon)
Angus - Origens de Orlando Paes Filho (baixe na Amazon)
Isla e o final feliz de Stephanie Perkins (compre na Amazon)

Beijos!

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16 de setembro de 2017

Diário de leitura: O retorno do rei #4 - O fim da jornada!

Meses depois de começar o projeto eu nem acredito que estou na reta final, escrevendo os últimos posts sobre o diário de leitura de O Senhor dos Anéis. Foi uma jornada e tanto até aqui, e apesar dos hiatos e das épocas de pouca leitura adorei ter passado por essa experiência. Além desse post, sobre os capítulos finais de O retorno do rei (compre na Amazon), o projeto finaliza com o vlog com comentários sobre o filme. Para ler os posts anteriores sobre os livros de J.R.R. Tolkien visite o marcador O Senhor dos Anéis.

O resumo da vez começa com o capítulo A montanha da perdição e acompanhamos a jornada de Frodo e Sam. Novamente encontrei algumas situações convenientes na jornada dos personagens, mas os hobbits são criaturas persistentes, fieis e habilidosas, então é compreensível que tenham se adaptado bem. O campo de Cormallen é o trecho onde Sauron finalmente demonstra alguma fraqueza e seus exércitos questionam seu poder.

O regente e o rei confirma minhas suspeitas que começaram em As duas torres e é muito interessante ver como os hobbits, todos eles, foram importantes para a história que acaba de ser escrita. Após a batalha com Sauron a Terra Média entra em um novo período e os habitantes do Condado, se antes pouco conhecidos, agora são heróis e protagonistas de histórias por todo território.

O capítulo muitas despedidas já diz tudo pelo título: é hora de voltar para casa. Apesar do incomodo de sair e o medo da jornada, Frodo e os hobbits entendem que fizeram novos amigos, conheceram lugares antes apenas cenário de histórias para eles e viram coisas surpreendentes, tudo valeu e é difícil se despedir. A caminho de casa é outro trecho da história feliz e melancólico. No principio o condado parecia longe de tudo, mas o mau chegou até lá também.

O expurgo do condado é dos capítulos mais legais do livro. Isso porque é visível a evolução dos hobbits durante toda a viagem pela Terra Média. Ao chegar em seu lar e perceber tudo diferentes Frodo, Sam, Mery e Pippin rapidamente agem para recuperar um pouco de sua terra. Eu que fui muito cética com esses personagens adorei a mensagem. Os Portos Cinzentos encerra a grande jornada de vários personagens do livro e nele a mensagem é muito clara: sobreviver é importante, mas grandes aventuras significam também grandes mudanças e as vezes é impossível se reconhecer. Eu adorei O Senhor dos Anéis. E vocês, já leram?

Se preferir, assista ao vídeo com as impressões da 4ª parte de O retorno do rei

Beijos!

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14 de setembro de 2017

TBR jar #18 - livro de época!

Hoje é dia de TBR jar no Estante da Nine e chegou a hora de começar os sorteios da nova versão. Já comentei no blog e no canal sobre a jarra atual e os critérios que eu escolhi para incluir as 18 opções de leitura, que envolvem especialmente livros parados na estante ou que comprei no sebo. O objetivo é ler coisas diferentes e recomendar livros não tão comentados. Espero conseguir e torço para que vocês gostem! Vamos lá?

O primeiro livro sorteado da nova TBR jar é uma história de época, polêmica e que está indicada no 1001 livros para ler antes de morrer, ou seja, essa leitura fará parte de dois projetos aqui do Estante da Nine (blog e canal): TBR jar e Projeto 1001 livros. Chega de suspense, o livro que saiu da jarra é Fanny Hill de John Cleland (compre na Amazon), que troquei no sebo há um ou dois anos. Vocês já leram? Espero gostar!

Assista ao 18º sorteio da TBR jar

Beijos!

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11 de setembro de 2017

3 coisas que eu não quero comprar até dezembro

Há pouco mais de dois anos, na mesma época que sai do meu último emprego fixo, eu li pela primeira vez alguns textos sobre minimalismo. Durante os últimos meses meu contato com esse tema cresceu, se tornou mais pessoal e embora eu não me considere uma pessoa minimalista, essa ferramenta me ajudou a entender e corrigir alguns hábitos ruins que eu praticava desde a adolescência.

A primavera está chegando e normalmente essa é a época do ano que eu mais organizo e desapego de itens da casa, do guarda-roupa e da estante. Por isso, e por perceber em 2017 que de fato eu tinha (e tenho) mais coisas do que preciso, eu resolvi criar essa lista de itens que eu não preciso comprar nos próximos meses, talvez com uma ou outra exceção. Dezembro foi escolhido porque é o mês do meu aniversário, então até lá posso pensar numa lista de desejos, terminar a geral da casa e planejar algumas reformas para ano que vem. Ok, vou começar!

Utensílios para cozinha/ casa

Eu comentei numa publicação do ano passado como já desperdicei dinheiro comprando utensílios e outros itens para a cozinha e para a casa baratos, principalmente porque meu julgamento sobre os produtos foi ruim. Claro que existem coisas boas e baratas, mas nos últimos meses eu errei, e feio, algumas compras e resolvi dar um tempo, pensar na lista de coisas que eu preciso e quero, para depois visitar algumas lojas e escolher em quais comprar. Vai ser um desafio, espero conseguir!



Maquiagens e cosméticos

2017 foi o ano que eu desapeguei de vez das maquiagens paradas e mantive apenas as que uso e gosto. Por enquanto não preciso de nenhum produto, há duas semanas comprei um corretivo e calculei que os produtos de pele duram até dezembro, então é isso: nada de maquiagem para mais dias na piscina. Além da economia, eu tenho uma limitação de espaço em casa e o meu objetivo é diminuir o consumo desses produtos e apenas comprar de marcas que não testam em animais ou veganas.



Itens de papelaria

Entre 2014 e 2015 eu comprei muitos itens de papelaria como lápis de cor, canetas, colas coloridas, post its, marcadores e cadernos, entre outros, por isso eu ainda tenho uma quantidade considerável de material para organizar minhas anotações. No começo eu tinha o hábito ruim de não usar nada, mas como eu adoro comprar esse tipo de material, e só vou fazer isso quando os que tenho acabar, aos poucos criei uma organização na mesa do escritório para ter tudo ao alcance das mãos e facilitou muito o uso. Vocês já fizeram lista de não compras?



Beijos!

10 de setembro de 2017

Leitura todo dia: semana 31

A semana 31 do projeto Leitura todo dia foi devagar, mas aos poucos parece que as coisas estão voltando ao normal. O início do resumo, na quarta-feira dia 30 de agosto foi sem leitura, mas a partir da quinta li um pouco por dia, e o saldo geral, até 05 de setembro foi bom. O livro predominante do resumo é Em algum lugar do passado de Richard Matheson, minha leitura da bolsa e atual, mas que avançou pouco porque um acontecimento da história me deixou contrariada e não me convenceu. Apesar disso o enredo me chama atenção e pretendo concluir a história assim que as leituras renderem mais.



O ponto positivo da semana 31 foi ter retomado as leituras no meu Obi-Wan, meu Kindle, e estou precisando organizar os livros por lá. Os escolhidos da vez foram Canção do exílio de Casimiro de Abreu e Sal - um prólogo de Letícia Wierzchowski, ambos boas experiências dentro de seus gêneros e sem dúvida quero ler mais dos dois em breve. Logo eu também vou reorganizar a minha estante e pretendo escolher coisas diferentes e paradas há tempos para ler. Como foram as leituras por aí?

Assista ao vlog da semana 31 do projeto Leitura todo dia

LIVROS
Em algum lugar do passado de Richard Matheson (compre na Amazon)
Canção do exílio de Casimiro de Abreu (baixe de graça na Amazon)
Sal - um prólogo de Letícia Wierzchowski (baixe de graça na Amazon)

Beijos
!

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8 de setembro de 2017

Psicose - dirigido por Alfred Hitchcock



Psicose
(Psycho)
Direção: Alfred Hitchcock
Produção: Shamley Productions
Ano: 1960
Duração: 109 minutos
Filmow | IMDb
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Psicose de Robert Bloch

Assistir Psicose anos depois da primeira vez e após ler o livro de Robert Bloch foi uma boa experiência. Principalmente porque confirmou algo que eu já suspeitava: gosto da adaptação tanto quando da história original, com as diferenças e tudo. Hitchcock manteve a mesma atmosfera do enredo e os temas principais também estão presentes no roteiro. No final das contas livro e filme são ótimos.

A história começa como no livro: Mary rouba o dinheiro do chefe e foge com o objetivo de encontrar seu noivo. Já no começo do filme é possível notar como Alfred Hitchcock cria uma atmosfera de suspense com cenários simples, as expressões faciais da personagem e os próprios medos da protagonista. Acompanhamos Mary não apenas em uma viagem, mas também na montanha russa de sentimentos que a acompanham após o roubo.

A vida da protagonista e o roteiro do filme mudam quando Mary chega ao Motel Bates e aí conhecemos outro personagem principal: Norman Bates. A partir daí Hitchcock transforma uma história de suspense em terror, e apesar de dosar as cenas violentas o diretor consegue criar uma atmosfera realmente perturbadora, que coloca não só os personagens no limite, como também quem acompanha a história. Afinal, as aparências enganam tanto assim?

Norman Bates causa incomodo desde a primeira cena. Ao mesmo tempo que parece um homem inofensivo, criado por uma mãe super protetora, algo parece não fazer sentido. Existe mais por trás dessa aparência de interiorano pacato. E logo descobrimos que na casa dos Bates algumas coisas fora do normal também acontecem. Ou será nossa imaginação?

Apesar do filme de Hitchcock não ser uma adaptação literal do livro de Robert Bloch, e quase nunca é, eu adorei Psicose e imagino como foi produzir e filmar na época, e como as pessoas reagiram ao suspense. Tantos anos depois eu ainda gosto muito do clima, dos pequenos detalhes nas mudanças de humor dos atores e como a sensação de que todos são inconfiáveis permanece no filme.

O final me causou a mesma sensação do livro: não sei se gostei ou não. Tem um romance ali bem questionável e alguns personagens poderiam ter participado mais da trama. Ainda assim Psicose é uma recomendação, sem dúvida, e só reforça meu interesse pelo trabalho de Hitchcock, o único diretor de cinema que tenho curiosidade em assistir tudo o que encontrar. Vocês já viram Psicose?

Beijos!

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7 de setembro de 2017

Psicose de Robert Bloch




Psicose
Autor: Robert Bloch
Editora: Darkside
Edição: 2013
Páginas: 240
Skoob | Goodreads
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LEIA TAMBÉM
Os 39 degraus de John Buchan
Livro que deu origem ao mais famoso filme de suspense de todos os tempos. Psicose conta a história de Marion Crane, que foge após roubar o dinheiro que foi confiado a ela depositar num banco. Ela então vai parar no Bates Motel, cujo proprietário é Norman Bates, um homem atormentado por sua mãe controladora.

6 de setembro de 2017

O caçador de pipas - dirigido por Marc Forster




O caçador de pipas
(The Kite Runner)
Direção: Marc Forster
Produção: DreamWorks
Ano: 2007
Duração: 127 minutos
Filmow | IMDb
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LEIA TAMBÉM
O caçador de pipas de Khaled Hosseini

Começar esse texto dizendo que o filme de O caçador de pipas não é bom seria uma injustiça, mas também não posso ignorar que alguns elementos, ou a falta deles, fizeram falta significativa no roteiro. Entre altos e baixos essa foi uma experiência boa, positiva, mas que não consegue trazer a carga dramática do livro para as telas. 

Amir e Hassan são amigos e apesar da infância compartilhada sempre existiu certa diferença, certa restrição, entre eles. Um mistério envolvendo a família paira na história desde o princípio e uma das principais diferenças entre livro e filme é que Khaled Hosseini conta sua história em linhas do tempo fragmentadas, enquanto no filme predomina os acontecimentos de forma linear. Não considerei esse ponto um problema, mas parte da graça do livro, do que me fez ficar envolvida, foi justamente esperar por momentos passados, que no filme não foram tão significativos ou impactantes.

Outra sensação não tão positiva sobre o filme é que Amir não parece tão devastado quanto está no livro. O personagem me pareceu mais indiferente do que arrependido, enquanto na história de Khaled Hosseini fica bem claro que apesar de tentar ignorar, Amir nunca conseguiu superar os fatos da infância e o mau que fez ao seu melhor amigo Hassan (e a sua família).

Um ponto positivo sobre o filme é que a narrativa é mais ampla, enquanto no livro acompanhamos os acontecimentos pela visão de Amir, que não é o personagem admirável da história. A minha empatia pelo protagonista foi maior no filme e a adaptação também proporcionou alguns bons momentos com Hassan, ponto que senti falta no enredo de Khaled Hosseini.

Eu gostei muito dos cenários do filme e sem dúvida através da adaptação pude entender ainda mais do Afeganistão e perceber as diferenças culturais e o que significou a chegada da Rússia no país. Outro ponto positivo é que parte da história se passar nos Estados Unidos não me incomodou tanto quanto no livro, já que fica bem claro que Amir e o pai se relacionam com pessoas da sua nacionalidade e religião.

O caçador de pipas é uma história incrivelmente triste e sem dúvida livro e filme compartilham esse elemento em intensidade semelhante. Não é uma adaptação perfeita e nem carrega o drama da história de Khaled Hosseini, mas funciona como um bom resumo da história e trata dos mesmos temas principais. Para quem tem dúvida sobre ler ou não, dê uma chance ao filme e depois decida. Eu recomendo ambos, O caçador de pipas é realmente uma história que vale a pena conhecer. Vocês já assistiram?

Beijos!

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4 de setembro de 2017

O caçador de pipas de Khaled Hosseini




O caçador de pipas
Autor: Khaled Hosseini
Editora: Nova Fronteira
Edição: 2005
Páginas: 365
Skoob | Goodreads
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Este romance conta a história da amizade de Amir e Hassan, dois meninos quase da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de 1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.

3 de setembro de 2017

Leitura todo dia: semana 30

Agora sim o projeto Leitura todo dia está em dia aqui no blog e hoje vou compartilhar o resumo da semana 30. Apesar dos últimos tempos terem sido devagar, cumpri a meta de concluir um livro e foi o incrível As ondas de Virgínia Woolf. Outra ótima experiência com a autora, que sempre me deixa impressionada pelo desafio que é ler seus livros, e ao mesmo tempo, prazeroso e reflexivo. Em breve tem opinião sobre As ondas no Estante da Nine, mas deixo desde já a recomendação.

Assim que conclui As ondas, minha leitura da bolsa, passei no sebo para escolher um livro já que estava sem outra opção e trouxe para casa mais um volume da coleção Grandes Sucessos da Abril Cultural, desta vez Em algum lugar do passado de Richard Matheson. A sinopse me chamou atenção e a história parece seguir pelo caminho de realismo fantástico. Vou continuar com ele na semana 31 e também devo comentar no Instagram e Facebook.

Durante a semana 30 eu continuei lendo O vermelho e o negro de Stendhal, livro que parece ficar mais e mais interessante a cada capítulo, principalmente porque disseca a sociedade francesa, suas várias camadas e ideologias, e com isso de certa forma também revela as estruturas dominantes da sociedade em todo mundo. O romance proibido também merece destaque, já que os dois personagens envolvidos são instáveis e inconfiáveis, voláteis e egoísta. Será que terei mais um clássico na lista dos favoritos? E vocês, o que leram na semana que passou?

Assista ao vlog da semana 30 do projeto Leitura todo dia

LIVROS
As ondas de Virgínia Woolf (compre na Amazon)
O vermelho e o negro de Stendhal (compre na Amazon)
Em algum lugar do passado de Richard Matheson (compre na Amazon)

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