Exatamente no último dia de maio, menos de uma semana atrás, completei minha jornada com as três temporadas de Anne with an E, produção da Netflix. Como já desconfiava desde que conheci a adaptação em 2018, onde compartilhei 3 motivos para assistir série, a história entrou para minha lista de favoritos e por isso quero reforçar alguns motivos para conhecer esse enredo inspirador (e em breve espero começar minha jornada com os livros).
Relendo minha lista de recomendação da primeira temporada percebo que os motivos principais seguem os mesmos: o desafio de Anne em uma nova casa, Marilla e Matthew se adaptando a uma criança, a um novo membro da família, a comunidade que desaprova o comportamento sonhador e empolgado da protagonista e tudo que uma pessoa de fora tem de suportar para viver em um lugar.
A série, no decorrer das três temporadas, consegue manter os temas principais como pilares, sempre expandindo o debate e acompanhando o desenvolvimento de Anne, de criança para adolescente e depois uma jovem prestes a iniciar a vida adulta. A presença de negros e nativos levanta o debate sobre racismo, a chegada de uma viúva e professora sobre o real papel da mulher, descoberta sexual e o papel da família e o que (ou como) ela realmente é.
Anne with an E é uma obra de época, que retrata uma ilha do Canadá no século XIX, e ao mesmo tempo apresenta temas pertinentes para debate em 2022, século XXI. Essa conexão com o presente é na maioria das vezes sutil, mas em alguns momentos a série ressalta o espirito justiceiro de Anne e as situações inconvenientes que da impulsividade acontecem.
No geral a série tem um tom otimista e positivo, e conforme Anne fica mais velha enfrenta momentos de drama mais intensos, deixando os dilemas de criança para trás, entendendo seu poder de escolha e também o interesse crescente sobre sua origem e como foi parar em um orfanato. Todos os personagens que cercam a protagonista trilham seus próprios desafios o dá a série uma base ampla de temas para abordar.
O porém de toda essa experiência é que Anne with an E poderia ter continuado. O final da terceira temporada deixa tantas possibilidades abertas que é uma pena não ver o que poderia acontecer com Anne, Gilbert, Daiana e todos da escola em uma nova etapa. Em breve espero começar minha jornada com a série de livros e acompanhar por mais tempo esses personagens encantadores. Já assistiu Anne with an E? Como foi a experiência?
Beijos!
Foto: Netflix/ Divulgação
Uma pena que encerraram a série, ela alcançou pessoas de todas as idades e conseguiu colocar temas novos e relevantes para a época em que se passou, mas sem perder a conexão com o nosso tempo.
ResponderExcluirNão acompanhei em tempo real e vi depois do cancelamento, fiquei chateada porque seria ótimo a história continuar.
Excluir