O coração de Devin MacKade #03 Os Irmãos MacKade Autora: Nora Roberts Tradução: Alda Porto Editora: Harlequin Edição: 2007 Páginas: 288 Skoob | Goodreads
Há muito tempo o xerife Devin Mackade anseia pelo dia em que terá em seus braços o único amor de sua vida: Cassie Connor. Mas ela acabou de se libertar de um casamento doloroso, que traumatizou a ela e aos dois filhos. Quando Cassie aceita o convite de Rafe Mackade para ser a gerente de sua pousada, uma mansão restaurada e assombrada por fantasmas da época da guerra de secessão, Devin se preocupa ainda mais com ela e as crianças. Para piorar a situação, o ex-marido de Cassie foge da prisão. Agora, Devin terá de tomar uma decisão, e sua escolha deverá ser regida pela voz do coração.
Após dez anos, Rafe MacKade retorna a Antietam, sua cidade natal. O rapaz rebelde, sexy e irresistível tornou-se um homem de sucesso, com dinheiro no bolso e muitos planos para o futuro. Para começar, acabara de realizar seu grande sonho: comprar a antiga Mansão Barlow. Para essa tarefa, conta com a ajuda da bela Regan Bishop, dona de um antiquário local e tão rebelde quanto Rafe.
A graphic novel Duque e as Mortes de Frank Tartarus e Adan Marini passou por poucas e boas até chegar na minha caixa de correspondência e exatamente por isso ela ganhou um lugar especial na fila de leitura. Apresentada também como projeto no Cartase, a história protagonizada por Duque de Caxias me surpreendeu demais e por isso merece registro no Estante da Nine com 3 motivos para ler.
Eu moro em Caxias do Sul, cidade da serra gaúcha que faz alusão ao protagonista da graphic novel (como várias outras pelo Brasil): o militar e político Duque de Caxias. Patrono do exército do Brasil, Luís Alves de Lima e Silva gera controvérsias, pela crueldade, e também por lealdade ao país. O fato é que Frank Tartarus e Adan Marini utilizam muito bem a figura do militar. A ideia aqui é debater as várias situações em que Duque de Caxias encontrou com a morte, mas não cedeu a ela (ou talvez sim? o que é morrer? e viver?).
O paciente inglês
(The English Patient)
Direção: Anthony Minghella
Produção: Miramax
Ano: 1996
Duração: 162 minutos Filmow | IMDb
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Que saudade de sentar para escrever um texto sobre filme. E por falar em filme, julho foi o mês das produções legais. Mesmo eu que reclamo das repetições de programas na TV paga não posso me queixar, já que aproveitei para assistir vários itens da minha lista. Para começar essa reaproximação com as resenhas de filmes resolvi falar de O paciente inglês, dirigido por Anthony Minhghella. A adaptação está recomendada no livro 1001 filmes para ver antes de morrer (começa meu projeto sobre filmes) e assisti no Paramount Channel.
O filme apresenta o trabalho de uma enfermeira que no final da guerra luta para salvar a vida de um homem com graves queimaduras, resgatado de um acidente de avião, e que não lembra quem é e nem detalhes do seu passado. Ele é chamado então de “o paciente inglês”. Além do desfecho da vida desses dois personagens, o filme apresenta outros protagonistas que juntos, com o pano de fundo da guerra, e as explorações e expedições na África, vão formar os principais fios condutores do enredo.
A história de O paciente inglês é contada através de duas linhas do tempo: uma delas o presente, ao final da Segunda Guerra Mundial, e outra sobre os anos que precederam a batalha, o passado. Eu adoro narrativas desse tipo e o filme me envolveu desde o começo justamente pela mistura de presente e passado. Eu gostei especialmente das cenas no passado, durante expedições na África, mas o contraste com o cenário do presente, num monastério italiano abandonado, é ótima.
Outro ponto interessante do filme é o triângulo amoroso, o começo de tudo para a história d’O paciente inglês. Tem romance, paixão, drama e sensualidade, sem exagero e sem moralismo. De um lado está o casamento entre amigos e por aparência, e do outro os amantes que se entendem tão bem. A personagem feminina é muito significativa na trama e seu final não é feliz.
No presente também existe o ensaio de uma paixão entre a enfermeira e um militar, mas não chega a se concretizar. Não tive simpatia por esse núcleo do filme, embora haja algumas cenas sublimes e reflexivas, principalmente se pensarmos que uma guerra acabou de devastar parte do mundo e tudo deve ser visto com outros (ou novos) olhos. Sem contar os milhares de mortos.
Eu gosto de filmes sobre guerras, embora em O paciente inglês ela seja mais como uma sombra. O filme retrata como a guerra entrou e mudou a vida de cada um dos personagens, e não as batalhas. Até porque as linhas do tempo, presente e passado, são pós e pré batalha. Para quem gosta de aspectos psicológico, vale assistir também. Eu adorei como a amnésia do paciente tem tudo a ver com avivar as lembranças. A medida que esses dois elementos se encontram, um filme fica extremamente envolvente.
Sem dúvida, o principal motivo para escrever sobre O paciente inglês é para deixar a recomendação para todos os leitores do Estante da Nine. É um ótimo filme para quem gosta de drama, romance, guerra, história e exploração. Não achei o filme profundo ou inovador, mas adorei todos os elementos que constroem o enredo, então funcionou muito bem comigo. E vocês, já assistiram O paciente inglês?
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Imagens: Divulgação
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A história começa com uma tragédia familiar que lança Jacob, um rapaz de 16 anos, em uma jornada até uma ilha remota na costa do País de Gales, onde descobre as ruínas do Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares. Enquanto Jacob explora os quartos e corredores abandonados, fica claro que as crianças do orfanato são muito mais do que simplesmente peculiares. Elas podem ter sido perigosas e confinadas na ilha deserta por um bom motivo. E, de algum modo - por mais impossível que possa parecer - ainda podem estar vivas.
A resenha de hoje é a primeira para o Desafio livros e seus filmes 2016 e comentei no vídeo abaixo sobre o livro O orfanato da srta. Peregrine para crianças peculiares de Ransom Riggs. O livro foi lançado no Brasil pela editora LeYa e a sequência, Cidade dos Étereos, saiu pela Intrínseca.
Quero acrescentar um comentário extra que não anotei para falar no vídeo: eu não gostei do romance. Foi algo que me causou muita estranheza e não pareceu fluir com naturalidade. Também há questões familiares importantes envolvidas. Se o envolvimento fosse com outra personagem eu teria simpatizado mais com a paixão de Jacob, mas a escolhida por Ransom Riggs me desagradou.
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A caverna das maravilhas
#5 Infinity Ring
Autor: Matthew J. Kirby
Editora: Seguinte
Edição: 2014
Páginas: 240 Skoob | Goodreads
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Próxima parada: Bagdá, 1258. É para lá que o Anel do Infinito manda Sera, Dak e Riq, com o objetivo de corrigir mais uma falha histórica em sua missão de salvar a humanidade. Em meio a caravanas de mercadores e feiras onde são vendidos perfumes, sedas, tapetes e especiarias, os três aventureiros precisam descobrir um jeito de impedir a destruição de uma das maiores bibliotecas da época. Os mongóis estão cada vez mais perto, e o cerco a Bagdá é inevitável. Pelo que Dak sabe, os invasores vão jogar todos os livros da cidade no rio Tigre, até deixá-lo preto de tanta tinta! Mas a importância dessas páginas vai além da preservação de documentos históricos: sem as informações contidas ali, os três viajantes do tempo não poderão continuar a missão, e tudo o que eles conseguiram até então irá por água abaixo. Agora, os riscos são maiores do que nunca.
Quando Dak, Sera e Riq chegam ao próximo destino em sua jornada para consertar falhas históricas, são recebidos por uma tempestade. Eles estão na península de Yucatán, lar dos antigos maias, na época da chegada dos colonizadores espanhóis -ou pelo menos deveria ser assim. Sera tem certeza de que programou o Anel do Infinito corretamente, mas eles parecem estar séculos adiantados. Enquanto tentam descobrir o que aconteceu, os três jovens desconfiam que talvez exista um motivo para estarem ali: bem naquele momento os anciãos da aldeia estão escrevendo um códice importantíssimo, que travaria o destino daquele povo para sempre. Na escola, Dak e Sera haviam aprendido que os maias eram uma civilização violenta e cruel, mas talvez a história e a cultura daquela sociedade tenham sido mal interpretadas...
Depois de lutarem ao lado de guerreiros medievais para corrigir mais uma Fratura, Dak, Sera e Riq retornam aos Estados Unidos e logo se envolvem em uma armadilha mortal. O ano é 1850, um pouco antes da Guerra Civil, quando o país está dividido em relação à escravidão. Nesses tempos sombrios, a Ferrovia Subterrânea é a única esperança de muitos escravos, que conseguem escapar por essa rota secreta. Mas a SQ aos poucos está tomando o controle dos trilhos, colocando a vida de muitos fugitivos em perigo e ameaçando apagar aquela ferrovia da história. Riq é forçado a se separar do grupo e encontrará dificuldades que o levarão a enfrentar seu próprio passado. Dak e Sera, por outro lado, tentam descobrir em quem podem confiar e o que precisa ser feito para consertar mais uma Fratura.
Depois de garantirem que Colombo descobrisse a América e que a Revolução Francesa fosse um sucesso, Dak, Riq e Sera viajam com o Anel do Infinito para tentar corrigir mais uma falha histórica e salvar a humanidade. O cenário agora é a Paris medieval, e centenas de navios tripulados por guerreiros vikings estão cercando a região, prontos para exigir que a população se renda. Sem saber ao certo que caminho tomar, os três jovens acabam causando uma guerra entre os parisienses e os nórdicos invasores, e se preparam para defender a cidade. Mas a situação se complica quando Dak é capturado e forçado a lutar junto ao exército adversário. Em meio a chuvas de flechas, jatos de óleo quente e ataques de catapultas, os três viajantes só conseguirão sair vivos - e continuar sua missão de restituir a ordem do mundo - se encontrarem um aliado entre os soldados inimigos mais ferozes da história.
Furacões, terremotos e outros desastres naturais estão destruindo cidades, estados e países inteiros. E a organização SQ, apesar de ser responsável por controlar o planeta, parece não se esforçar para evitar a chegada do cataclismo que acabaria de vez com toda a humanidade. Dak Smyth assiste a tudo isso de dentro de casa, fazendo aquilo de que mais gosta: estudar história e comer queijo. Até o dia em que seus pais saem para uma viagem curta e ele e sua melhor amiga Sera Froste, uma garota totalmente fascinada por física quântica, resolvem matar a curiosidade e se aventurar no laboratório de ciências dos pais dele. Lá, encontram nada mais nada menos que um dispositivo que, assim que for finalizado, possibilitará a viagem no tempo - o Anel do Infinito. Sera, craque da matemática, consegue preencher a última lacuna nos cálculos e, quando os pais de Dak retornam, o mecanismo está pronto para ser usado. Na primeira tentativa, porém, os dois adultos desaparecem. Quando tudo parece estar perdido, Dak e Sera são recrutados pelos Guardiões da História, uma sociedade secreta criada há muitos séculos. Eles então descobrem que os agentes da SQ estavam alterando eventos históricos importantes para conseguir mais poder para a organização, gerando as Grandes Fraturas, que em breve levarão ao fim do mundo. Assim, de posse do Anel, Dak e Sera viajarão pela história com a missão nada fácil de encontrar os pais de Dak, corrigir as fraturas e salvar o planeta.