14 de outubro de 2014

A maldição dos ancestrais de Matt de La Penã



A maldição dos ancestrais
#4 Infinity Ring
Autor: Matt de La Peña
Editora: Seguinte
Edição: 2014
Páginas: 208
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Um motim no tempo de James Dashner
Quando Dak, Sera e Riq chegam ao próximo destino em sua jornada para consertar falhas históricas, são recebidos por uma tempestade. Eles estão na península de Yucatán, lar dos antigos maias, na época da chegada dos colonizadores espanhóis -ou pelo menos deveria ser assim. Sera tem certeza de que programou o Anel do Infinito corretamente, mas eles parecem estar séculos adiantados. Enquanto tentam descobrir o que aconteceu, os três jovens desconfiam que talvez exista um motivo para estarem ali: bem naquele momento os anciãos da aldeia estão escrevendo um códice importantíssimo, que travaria o destino daquele povo para sempre. Na escola, Dak e Sera haviam aprendido que os maias eram uma civilização violenta e cruel, mas talvez a história e a cultura daquela sociedade tenham sido mal interpretadas...

Oi gente, tudo bem? Por aqui tudo ótimo, ainda mais depois da virada de ontem a noite dos 49ers. Hoje é dia de escrever sobre o quarto volume da série Infinity Ring, A maldição dos ancestrais escrito por Matt de La Penã. Não se preocupem, vou escrever de forma genérica para não dar spoilers da série, ok?! Caso aconteça sinalizo no parágrafo. 

Neste quarto livro Dak, Sera e Riq viajam até os maias. Dividido em dois momentos diferentes e com um aparente erro na localização e tempo, os três jovens não sabem exatamente qual é sua missão na aventura, mas logo no início eles percebem que algo não é com imaginavam: na escola os salvadores aprenderam que os maias eram brutais e sanguinários, mas o que encontram é uma civilização unida e amigável. 


Para ser sincera, não gostei tanto da primeira parte do livro. O autor procura desenvolver elementos novos, como uma paixão de Riq e um ato heroico de Dak. Sera me pareceu um tanto deslocada. Apesar de ser interessante, já que cada livro é desenvolvido por um autor diferente, senti falta de alguma coisa. Talvez uma química melhor entre os acontecimentos. Tive a impressão, em vários momentos, que estava lendo uma história separada de cada personagem e não partes do mesmo livro. O que valeu deste trecho foi algumas cenas com os maias. 

No entanto, o gancho que Matt de La Penã faz para a segunda metade e que também revela a missão foi muito bom. Se na primeira parte os maias precisam tomar cuidado com as aldeias rivais, depois disso a disputa é com espanhóis que chegam nas Américas para conquistar e impor suas doutrinas. Neste livro, a parte da viagem no tempo não ganha tanta evidência. O foco é na correção da história

Dak, Sera e Riq mostram, a cada livro, que aprendem muito com a aventura que passou e além de lidarem com a responsabilidade de corrigir as fraturas, também precisam pensar em como serão suas vidas ao voltarem ao presente. Ao que tudo indica, com tantas mudanças, eles voltarão para um mundo completamente diferente do que conheciam em Um motim no tempo


Eu tenho uma simpatia especial pela série e apesar de o livro não ter me empolgado no todo, a leitura foi mais que válida. Até porque passou da metade de Infinity Ring e estão chegando as aventuras finais. Claro que minha expectativa já é por descobrir como todas as correções mudaram a história proposta no primeiro livro. 

A editora Seguinte manteve as capas das edições americanas que eu gosto muito. As ilustrações são bonitas e cada cor diferente chama muito a atenção. A diagramação é ótima e quase não existem erros de revisão (não lembro de nenhum no livro). Fiz uma busca no Goodreads e descobri uma oitavo história, também escrito por Matt de La Penã. Inicialmente a série teria sete volumes. 

Recomendo o livro para quem gosta da combinação de viagem no tempo e história, sempre considerando o público-alvo, o infantil, então é lógico que as explicações são simplificadas e alguns acontecimentos convenientes, mas isso não tira o mérito da série. E também vale muito se você convive com crianças, seja para seu filho, sobrinho, irmão, afilhado ou aluno. Você já leu ou tem interesse pela série Infinity Ring? Deixe seu comentário.

Beijos!
Fotos: Nine Stecanella
*Livro recebido da editora Seguinte/ Companhia das Letras
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