21 de maio de 2014

O alçapão de Lisa McMann





O alçapão
#3 Infinity Ring
Autora: Lisa McMann
Editora: Seguinte
Edição: 2014
Páginas: 224
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Infinity Ring
Depois de lutarem ao lado de guerreiros medievais para corrigir mais uma Fratura, Dak, Sera e Riq retornam aos Estados Unidos e logo se envolvem em uma armadilha mortal. O ano é 1850, um pouco antes da Guerra Civil, quando o país está dividido em relação à escravidão. Nesses tempos sombrios, a Ferrovia Subterrânea é a única esperança de muitos escravos, que conseguem escapar por essa rota secreta. Mas a SQ aos poucos está tomando o controle dos trilhos, colocando a vida de muitos fugitivos em perigo e ameaçando apagar aquela ferrovia da história. Riq é forçado a se separar do grupo e encontrará dificuldades que o levarão a enfrentar seu próprio passado. Dak e Sera, por outro lado, tentam descobrir em quem podem confiar e o que precisa ser feito para consertar mais uma Fratura.

Embora eu não seja o público-alvo, gosto demais de acompanhar a série Infinity Ring porque mistura dois temas que adoro: viagem no tempo e história. Os protagonistas Dak, Sera e Riq são crianças prodígios e o enredo começa em um futuro muito diferente do nosso. Enquanto uma organização quer manter a história como está, a outra quer consertar as fraturas do passado (que neste caso, culminaria com o passado como o conhecemos). Para isso, os três jovens precisam viajar para momentos específicos e descobrir a melhor maneira de resolver tudo. 

Um dos grandes motivos para me interessar pela série foi o nome de Lisa McMann. Adoro a trilogia Wake e estava curiosa para conhecer o trabalho dela em outro gênero. No geral, mesmo que cada livro seja escrito por um autor diferente, a essência da história é a mesma, o que é fundamental para o leitor e para a própria série. Como cada livro se passa em um momento histórico diferente, acredito que os autores tenham liberdade criativa para compor o enredo, mantendo os pontos principais (foi isso que senti nos três livros).




Em O alçapão pela primeira vez temos Riq como personagem de primeiro plano. A fratura no tempo é nos Estados Unidos e assim que os jovens viajam para "o" momento, Riq é preso como escravo. Então, além de lidar com a missão, os protagonistas terão que aprender, da forma mais difícil, o que a sociedade americana viveu nessa época

O grande diferencial da aventura foi um conflito que atinge diretamente Riq, e também a missão e o futuro (no caso, o presente dos personagens). O resultado do conserto da fratura pode acabar com a linha do tempo de Riq (e isso é tudo que posso contar). Se nos dois volumes anteriores as crianças, apesar de toda inteligência, lidavam com certa serenidade em relação as ações e consequências, em O alçapão os três são obrigados a ponderar com mais seriedade suas atitudes. O que também é fundamental, para mostrar a evolução gradativa da série e dos personagens. 

É evidente que como livro infanto juvenil algumas cenas (ou situações), são convenientes, mas a construção da história (como série e livro individual) é boa. A relação entre viagem no tempo (física) e história também funciona bem e não deixa o enredo cansativo. Indico a leitura para quem gosta do tema (mesmo que não seja o público-alvo, como eu) e para quem tem contato com crianças/ pré-adolescentes (profes, mães, irmãs [os], madrinhas...). A Seguinte manteve as capas originais e eu gosto muito das ilustrações. As páginas são amarelas, com o símbolo do infinito no início de cada capítulo e boa diagramação. Sobre a revisão, não encontro muitos erros nos livros do selo (e da editora).

Beijos!
Foto: Nine Stecanella
*Livro recebido da editora Seguinte
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