28 de maio de 2014

Percy Jackson e os Olimpianos: A batalha do labirinto de Rick Riordan





A batalha do labirinto
#4 Percy Jackson e os Olimpianos
Autor: Rick Riordan
Editora: Intrínseca
Edição: 2010
Páginas: 367
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Percy Jackson e os Olimpianos
O Monte Olimpo está em perigo. Cronos, o perverso titã que foi destronado e feito em pedaços pelos doze deuses olimpianos, prepara um retorno triunfal. O primeiro passo de suas tropas será atacar e destruir o campo de treinamento dos heróis, filhos de deuses com mortais, que desde a Grécia Antiga combatem na linha de frente em defesa dos olimpianos. Para assegurar que esse refúgio de semideuses - o Acampamento Meio-Sangue - não seja invadido, Percy Jackson e um jovem ciclope, ambos filhos de Poseidon, Annabeth Chase, filha de Atena, e Grover, um sátiro, são destacados para uma importante missão - deter as forças de Cronos antes que se aproximem do acampamento. Para isso, será preciso sobreviver ao emaranhado de corredores do temido Labirinto de Dédalo - um interminável universo subterrâneo que, a cada curva, revela as mais aterrorizantes surpresas. 

Eu adoro Percy Jackson e isso não é segredo. Acho que finalmente encontrei meu livro favorito da série (e O último olimpiano só vai passar se for MUITO bom). E agora a Nine começa a missão de escrever sobre o quarto volume sem dar spoilers. Por isso, aquele pedido de sempre: quem quiser conversar sobre momentos específicos da história, lembre-se de sinalizar com “SPOILER” a primeira linha do comentário, ok? 

Apesar de gostar bastante da história criada por Rick Riordan, é preciso reconhecer que a fórmula dos livros é sempre a mesma (quero dizer sobre a estrutura do enredo). Acredito que não aconteça apenas comigo aquela sensação de, por vezes, lembrar muito de outro volume em determinados trechos. Apesar disso, A batalha do labirinto me surpreendeu por quebrar um ciclo que não gostei nos livros anteriores... 

… que foi justamente o clímax do livro, a cena que dá título ao volume. Nas primeiras três aventuras achei a resolução do problema simples demais. Os personagens sofriam tanto ao longo do caminho e quando chegavam ao fim da jornada em um capítulo um deus era morto (ou o adversário da história) e a Terra podia respirar em paz (pelo menos por um tempo). Talvez pelo labirinto ser o grande cenário do enredo e a jornada acontecer praticamente toda dentro dele, me envolvi muito mais com a aventura

Em A batalha do labirinto, mais uma vez, o Acampamento Meio-Sangue está em perigo. Luke e seus aliados estão mais fortes e a destruição do Olimpo mais perto do que se imagina. Para evitar que o acampamento seja invadido, Percy, Annabeth e Grover partem em busca dos segredos do labirinto e, quem sabe, encontrar Dédalo vivo, preso em sua criação. Além do enredo principal, outros personagens ganham relevância importante para o desfecho do livro, inclusive uma mortal. 


Aquele humor debochado de Percy continua e é um dos aspectos que mais gosto na série. Um personagem fazer piada com a própria morte, constantemente, não é pouca coisa. Grover está focado em seu objetivo de encontrar Pã e sua carreira de buscador depende disso. Annabeth continua como a cabeça do grupo, mas muito mais simpática aos olhos do leitor do que no começo da história (sempre fiquei dividida sobre a personagem). 

Apesar de algumas características manterem-se, é perceptível um amadurecimento dos personagens. Nada estrondoso, mas sutil e de acordo com a fase pela qual passam (são adolescentes, afinal). A relação de Annabeth e Percy está confusa. Rick Riordan trabalha muito bem esse aspecto. Até agora sabemos que há algo entre eles, mas não temos certeza se acontecerá ou não no último volume (não me contem, ok?). 

Como já disse, achei a aventura muito mais interessante por usar o labirinto como plano de fundo e cenário, além da dificuldade da jornada ser muito maior. Também é possível perceber que os pais, os deuses, acompanham seus filhos mais de perto do que “a lei” permite. Eles nunca estiveram completamente sozinhos. Adoro a narrativa de Rick Riordan, mas como escrevi lá em cima, a estrutura é muito semelhante. As capas da série têm artes lindas e queria muito que a franquia nos cinemas durasse para ver esse livro adaptado (mas depois do fiasco de O ladrão de raios [ainda não assisti O mar de monstros], não sei se chega). A diagramação da Intrínseca é boa, as páginas são amarelas e econtrei pouquíssimos erros de revisão. 

Não preciso nem me estender para dizer que sim, leia Percy Jackson (pelo menos tente). E agora só falta o fechamento da série. Já estou roendo os dedos de curiosidade. Até O último olimpiano.

Beijos!
Foto: Nine Stecanella
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