3 de março de 2017

A pianista de Machado de Assis




A pianista
Autor: Machado de Assis
Editora: livro de domínio público
Edição: 1866 (original)
Páginas: 16
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Tinha vinte e dois anos e era professora de piano. Era alta, formosa, morena e modesta. Fascinava e impunha respeito; mas através do recato que ela sabia manter sem cair na afetação ridícula de muitas mulheres, via-se que era uma alma ardente e apaixonada, capaz de atirar-se ao mar, como Safo ou de enterrar-se com o seu amante, como Cleópatra. Ensinava piano. Era esse o único recurso que tinha para sustentar-se e a sua mãe, pobre velha a quem os anos e a fadiga de uma vida trabalhosa não permitiam já tomar parte nos labores de sua filha. Malvina (era o nome da pianista) era estimada onde quer que fosse exercer a sua profissão. A distinção de suas maneiras, a delicadeza de sua linguagem, a beleza rara e fascinante, e mais do que isso, a boa fama de mulher honesta acima de toda a insinuação, tinha-lhe granjeado a estima de todas as famílias.

A cada nova leitura de Machado de Assis eu fico encantada, surpresa e sempre muito reflexiva. Acho, acho não tenho certeza, que já posso incluir o autor entre meus favoritos da vida. Apesar de A pianista ser uma história curta, eu adorei tanto o conto que ele ganhou um vídeo grandão especial no Estante da Nine. O motivo? A história trata sobre preconceito social entre ricos e pobres e apesar dos muitos imprevistos na vida do casal protagonista, o final da história tem uma mensagem positiva, muito importante para o século XIX e ainda mais para nós do século XXI, que com a tecnologia percebemos uma imensa onda de preconceitos e racismo. História muito recomendada e espero que o vídeo desperte o interesse de vocês!


Beijos!
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