14 de março de 2017

As duas torres - dirigido por Peter Jackson



As duas torres
(The Lord of the Rings: The Two Towers)
Direção: Peter Jackson
Produção: New Line Cinema
Ano: 2002
Duração: 179 minutos
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Diário de leitura: O Senhor dos Anéis

Semana passada assim que conclui a leitura de As duas torres de J.R.R. Tolkien eu tirei meu box de filmes da saga da estante e deixei bem a vista para assistir a versão da história para os cinemas assinada por Peter Jackson sem enrolação. Assim como A sociedade do anel, eu gostei muito da adaptação, com exceção do final. O vlog para o diário de leitura contém alguns comentários, mas vou aproveitar o post para estender minha opinião e contar meu pontos favoritos e os que não gostei tanto assim.

Nesta segunda parte da jornada que visa destruir o anel de poder a sociedade foi desfeita e cada grupo segue um caminho distinto. Gandalf caiu nas ruínas de Moria e começa o livro (e o filme) morto para todos os personagens que presenciaram a cena; Sam e Frodo estão viajando rumo a Mordor para cumprir o destino imposto ao hobbit, Merry e Pippin são capturados pelos orcs e tentam fugir de um destino cruel, enquanto Legolas, Gimli e Aragorn estão, através de outra estrada, também rumo as terras do senhor sombrio.


Um dos meus pontos favoritos do filme é que ele dá a real dimensão de tempo e espaço e a distância entre cada grupo de personagens, que é de um ou dois dias de viagem, mas que no livro eu tive certa dificuldade em imaginar tal proximidade. Verdade que como na adaptação do primeiro livro, o filme de As duas torres tem sim alguns momentos compactos ou cenas unidas de momentos distintos da história original, mas no geral os principais acontecimentos do livro também estão no roteiro.

Outro elemento muito importante em As duas torres é diversidade de personagens da Terra Média. Neste trecho da jornada fica evidente que muitas raças ainda não conhecem os hobbits, assim como algumas lendas sobre povos e animais não são tão lendas assim. Outro destaque para o filme é mostrar os conflitos dos humanos entre si, o que sempre dificulta a aliança com outros povos. Os domínios do mau crescem e toda a Terra Média sofrerá as consequência de uma dominação de Sauron, por isso a política também é extremamente importante para o desenvolvimento tanto do livro quanto do filme.

As duas torres sem dúvida serviu para confirmar meu favoritismo por Gandalf e pelos elfos, aumentar minha admiração por Aragorn, e também simpatizar com os hobbits. No geral eu nunca achei o povo dos pequenos destemido ou corajoso, e nem mesmo no livro tive tanta empatia por Frodo e Sam (apesar de ter tido um pouco), como foi assistindo o filme. Verdade que eu funciono muito melhor com imagem e som, do que lendo e imaginando, mas neste caso é impossível fugir da própria influência do filme, afinal a trilogia foi lançada há 15 anos.

Mesmo com as diferenças, o filme está entre meus favoritos na categoria adaptações literárias. No entanto devo ressaltar que não gostei do final, porque algumas das principais diferenças entre livro e filme estão neste trecho e também porque algumas das minhas cenas favoritas estão neste momento da história. Minha dúvida é se esses capítulos, ou parte deles, darão início ao filme de O retorno do rei, que vou assistir depois de ler o livro, ou se foram excluídos do roteiro. O final do filme também é mais corrido e compacto que o início e o desenvolvimento, mas espero que parte desses elementos estejam na finalização da trilogia.

Se preferir assista ao vlog gravado para o diário de leitura de O Senhor dos Anéis


Beijos!
Foto: Nine Stecanella
Imagem: Divulgação
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