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15 de abril de 2018

3 motivos para ler Poemas de Álvaro de Campos de Fernando Pessoa

A série 3 motivos para ler começou em fevereiro de 2017 com a indicação de Cancioneiro de Fernando Pessoa e pouco mais de um ano depois estou de volta no Estante da Nine para mais uma dica do autor português, desta vez de Poemas de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa, considerado por alguns seu alter ego. 

Aliás, refiz esse primeiro parágrafo algumas vezes porque em várias versões o texto ficou contraditório, mas para relembrar a coluna 3 motivos para ler voltou ao blog depois de algum tempo de hiato com a indicação de O cemitério dos vivos de Lima Barreto e como a lista de resenhas está enorme, resolvi não deixar passar essa boa leitura de Fernando Pessoa e recomendar o livro, como da outra vez, em um lista.

1. TEXTO
Eu nunca sei bem como me referir a narrativa em poesia além de... poesia, ou poema, mas a verdade é que ler Fernando Pessoa foi uma grande quebra de barreira na minha vida de leitora porque eu passei a cogitar ler mais do gênero, comecei um projeto de leitura para registrar os livros todos os dias (ou quase isso) e percebi que poemas estão além do amor romântico ou idealizado, sempre as minhas lembranças do tema. 

Como em Cancioneiro ou Antologia poética, Poemas de Álvaro de Campos foi uma boa leitura e um desafio porque eu sempre leio Fernando Pessoa com um certo ritmo, por assim dizer, e se me distraio, volto lá para o início do poema. Detalhe que nessa edição, disponível de graça na Amazon (baixe aqui), alguns textos são extensos, então pensa nos vários trechos relidos, hehehe.

28 de fevereiro de 2017

3 motivos para ler Cancioneiro de Fernando Pessoa

Se tu assim como eu não é leitor assíduo de poesia espera, fica por aqui, porque essa lista é pra ti. A minha aproximação com o gênero aconteceu nesse início de 2017 e até agora tem rendido boas surpresas e excelentes leituras. O começo de toda essa história está na publicação Poesias no Kindle e leitura todo dia e hoje, para variar os comentários sobre livros resolvi trocar a resenha pela lista.

Dia desses eu resolvi ler Cancioneiro de Fernando Pessoa. O livro, edição da Textos para Reflexão (baixe aqui), estava no meu Kindle há algum tempo e como minha aproximação com poesia foi positiva resolvi manter esse estilo presente na minha rotina de leitura. E acontece que eu gostei tanto do livro, mas tanto, que Fernando Pessoa precisava fazer sua estreia por aqui

No passado (em 2012 ou 2013) eu li Antologia poética do autor publicada pela LePM Pocket, mas não cheguei a comentar no Estante da Nine sobre a experiência. Já nesse meu primeiro contato com o Fernando Pessoa fiquei impressionada com sua forma de escrever e de tudo ser tão mais profundo do que aparenta. E agora eu realmente adorei o que li e já inclui o escritor entre os meus favoritos. Então tá, aqui estão três motivos para você ler Cancioneiro.

1. COMPLEXIDADE

A primeira característica que me chamou atenção na obra de Fernando Pessoa, ainda em Antologia poética e confirmada em Cancioneiro, é a complexidade. Muitas de suas poesias exigem releituras e atenção em muitos trechos, o que derrubou minha visão preconceituosa contra o autor. Fernando Pessoa é altamente compartilhado na internet e mesmo os trechos lindos são muito mais do que são. Não é um autor que merece ser banalizado, pelo contrário, merece ser lido mais e mais para que as pessoas entendam, de fato, os temas que ele aborda.


2. O EU E O AMOR E SEUS PERCALÇOS

Não sei vocês, mas eu notei uma melancolia enorme nos poemas que compõe Cancioneiro. Tanto as histórias que retratam um eu sem rumo ou sem planos definidos, como também os relacionamentos impossíveis e que não são tão lindos assim, Fernando Pessoa apresenta na obra personagens imperfeitas e cheias de dúvidas, exatamente como somos. Faz isso tão bem que é impossível não se identificar com essas figuras tristes ou incertas sobre o futuro. Imagino que o próprio autor tenha passado por muito daquilo que descreveu, já que a fidelidade de emoção e sentimento é enorme.


3. NATUREZA

Fernando Pessoa é natural de Portugal e viajou o mundo, por isso teve contato com uma infinidade de paisagens e culturas. Alguns dos meus poemas favoritos de Cancioneiros são os que retratam ou fazem analogia de sentimentos com a natureza. A cada ano que passa eu tenho me tornado uma pessoa mais atenta e mais ligada as causas que defendem nossas belezas naturais, florestas, mares e animais, e como na vida, a natureza, se observada com atenção, também passa por momentos de melancolia e euforia. Fernando Pessoa traduz essas diversas sensações em poesia, impossível não apreciar sua interpretação dos rios, da chuva e da própria geografia de Portugal.


Ficou claro o quanto eu adorei ler Cancioneiro, né?! Espero que a lista de hoje tenha despertado a tua curiosidade para o livro e o autor e que eu possa, em breve, falar muito mais de Fernando Pessoa no Estante da Nine. Espero nos comentários a tua participação e aproveite para deixar tua sugestão de obra ou escritor de poesia. Tu já leu Fernando Pessoa?

Beijos!

Foto e imagens: Divulgação
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30 de janeiro de 2017

Poesias no Kindle e leitura todo dia

O vídeo aleatório de janeiro é para falar sobre alguns poemas que eu li no Kindle e também um projeto de leitura para todos os dias, mesmo aqueles em que bate a ressaca literária. Vamos trocar dicas?



POESIAS (e links para Amazon)
Poesia e amor de Casimiro de Abreu
Primaveras de Casimiro de Abreu
Saudades de Casimiro de Abreu
Minh'alma é triste de Casimiro de Abreu
Nunca busquei viver a minha vida de Alberto Caeiro
O namoro de Chiquinha Gonzaga
As viagens de Olavo Bilac

Beijos!
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16 de outubro de 2013

Métrica de Colleen Hoover





Métrica
#1 Slammed
Autora: Colleen Hoover
Editora: Galera Record
Edição: 2013
Páginas: 304
Skoob | Goodreads
Compre no Submarino
O romance de estreia de Colleen Hoover, autora que viria a figurar na lista de best sellers do New York Times, apresenta uma família devastada por uma morte repentina. Após a perda inesperada do pai, Layken, de 18 anos, é obrigada a ser o suporte tanto da mãe quanto do irmão mais novo. Por fora, ela parece resiliente e tenaz; por dentro, entretanto, está perdendo as esperanças. Um rapaz transforma tudo isso: o vizinho de 21 anos, que se identifica com a realidade de Layken e parece entendê-la como ninguém. A atração entre os dois é inevitável, mas talvez o destino não esteja pronto para aceitar esse amor.

4 de fevereiro de 2010

Solitário

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me á tua porta!
Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos conforta.
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
- Velho caixão a carregar destroços -
Levando apenas na tumbal carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!

Solitário de Augusto dos Anjos