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19 de janeiro de 2017

Louca obsessão (Misery) - dirigido por Rob Reiner



Louca obsessão
(Misery)
Direção: Rob Reiner
Produção: Castle Rock Entertainment
Ano: 1990
Duração: 107 minutos
Filmow | IMDb
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Misery de Stephen King

Antes mesmo de concluir a leitura de Misery de Stephen King googlei sobre a adaptação porque eu precisava ter uma ideia do filme. Eu imaginei que era algo da década de 1990 (saudades das fitas e das capas bizarras), mas como eu não assisti nada de terror ou drama na época (sou medrosa desde criança), não lembro de Louca obsessão.

No vai e vem das pesquisas me deparei com uma versão do filme disponível no Youtube (incorporada ao post abaixo), e resolvi salvar na playlist para assistir mais tarde. Não vou negar que vi sim os primeiros minutos da adaptação, mas tudo me pareceu tão perturbador como no livro e resolvi terminar um primeiro, para depois tentar o outro. E hoje eu quero comentar com vocês o que gostei ou não no filme.

Sem dúvida o filme é mais compacto que o livro. E isso não é exatamente uma surpresa se tratando das adaptações literárias. É até um mecanismo bem comum usado em parte dos filmes que tem origem em livros. Os principais aspectos da história de Stephen King estão no roteiro, mais fragmentados e ágeis, como um resumo da história, e funcionam para contar a estranha relação de Paul e Annie. E também para apresentar uma personagem com sérios problemas psicológicos.

Gostei do filme porque ele mostra situações cotidianas da relação de Paul e Annie que não são muito citadas no livro, e também porque a dinâmica dos personagens foi como imaginei. Para falar a verdade, o Paul Sheldon de James Caan foi até mais destemido daquele que visualizei lendo Stephen King. Kathy Bates foi/ é a Annie perfeita e gostei de como a fotografia trabalha e dá destaques as expressões faciais e as pequenas nuances do humor da personagem.



Louca obsessão ganhou boa cotação no meu Filmow, quatro estrelas, porque tem a parte investigativa mais presente. No livro esse elemento fica subentendido, mas o filme consegue intercalar mais cenas do mundo exterior com as da casa de Annie Wilkes. Verdade que a adaptação deixou muitas cenas importantes de fora e a segunda parte do filme foi extremamente  rápida, talvez aí a parte mais resumida da história em relação ao livro, mas ainda assim o diretor Rob Reiner conseguiu manter o suspense da história até o clímax, mostrar um desfecho satisfatório, além de optar por suavizar algumas cenas que no livro são mais chocantes.

Apesar de Louca obsessão não ser uma adaptação fiel e funcionar como uma versão resumida do livro, vale a pena assistir porque o drama da história é extremamente interessante. O debate sobre questões psicológicas é importante e atual e Annie Wilkes existem por todo mundo. Além disso, a submissão leva o ser humano a atitudes desesperadas e o filme mostra até que ponto chegamos para defender nossa vida. Recomendado! Tu já assistiu Louca obsessão?

Assista a adaptação no Youtube!


Beijos!
Fotos: Divulgação
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17 de janeiro de 2017

Misery de Stephen King



Misery
Louca obesessão
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Edição: 2014
Páginas: 326
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Escuridão total sem estrelas de Stephen King
Paul Sheldon é um famoso escritor reconhecido pela série de best-sellers protagonizados por Misery Chastain. No dia em que termina de escrever um novo manuscrito, decide sair para comemorar, apesar da forte nevasca. Após derrapar e sofrer um grave acidente de carro, Paul é resgatado pela enfermeira aposentada Annie Wilkes, que surge em seu caminho. A simpática senhora é também uma leitora voraz que se autointitula a fã número um do autor. No entanto, o desfecho do último livro com a personagem Misery desperta na enfermeira seu lado mais sádico e psicótico. Profundamente abalada, Annie o isola em um quarto e inicia uma série de torturas e ameaças, que só chegará ao fim quando ele reescrever a narrativa com o final que ela considera apropriado. Ferido e debilitado, Paul Sheldon terá que usar toda a criatividade para salvar a própria vida e, talvez, escapar deste pesadelo.

Misery, sem dúvida, foi uma surpresa e tanto. Meu segundo contato com Stephen King, o primeiro romance e última leitura de 2016, o livro narra o conturbado cativeiro do escritor Paul Sheldon, que após sofrer um acidente na estrada congelada é resgatado por sua fã número 1: Annie Wilkes. Acontece que essa coincidência na verdade será extremamente negativa para o protagonista e o leitor acompanha a verdadeira provação que ele terá de enfrentar por muitos meses.

A leitura tem muitos pontos positivos que para não entregar demais do enredo e estragar as surpresas eu separei quatro temas principais que me chamaram a atenção e me fizeram gostar tanto da história de Stephen King. Um dos pontos altos da história é o debate psicológico, especialmente sobre a personalidade de Annie, mas também do que a dominação dela é capaz de fazer com Paul Sheldon. 

O cenário único também merece destaque. Stephen King cria mecanismos para manter o leitor atento a tudo que acontece e aos pequenos detalhes, desta forma, apesar dos poucos momentos de ação, as cenas em que eles acontecem são extremamente tensas e conturbadas, revelando nuances de coragem e medo que eu outras situações não se mostram tão presentes como na luta pela vida (ou pelo que resta dela). Para saber mais sobre minha opinião de Misery confira abaixo!


Beijos!
*Livro recebido da editora Suma de Letras
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25 de dezembro de 2016

Meta da semana: 25 a 31 de dezembro

Reta final de 2016 e hoje eu estou aqui para compartilhar a última meta da semana (e também a última meta literária) do ano. O começo deste mês foi agitado no trabalho e até agora só conclui duas leituras durante dezembro: A miscelânea da boa cozinha de Schott e O mulato. O objetivo dos próximos sete dias é finalizar três livros que estão em andamento há algum tempo, e que por indecisão eu deixei de lado.

Eu estou adorando ler O Senhor dos Anéis, mas por falta de tempo eu parei a leitura de As duas torres na página 125 e espero concluir a história ainda nesta semana. Também nos próximos dias vou publicar as primeiras impressões do volume no diário de leitura da série. Até agora, todas as vezes que sentei para ler a obra de Tolkien a leitura fluiu bem. Vou torcer para que continue assim.

Madame Bovary de Gustave Flaubert é minha leitura da bolsa e cheguei na página 200 em poucos dias. O livro me surpreendeu principalmente porque eu esperava uma escrita rebuscada, mas o texto flui com facilidade. Meu porém com a história é que me falta empatia pelos protagonistas. O livro é muito interessante por retratar o interior da França e como certo costumes prevalecem apesar da informação, mas eu gostaria que pelo menos um personagem me despertasse real interesse e que eu torcesse por ele. Até agora isso não aconteceu!

O primeiro livro dessa lista que devo terminar é Misery de Stephen King. Estou na página 122 e essa é outra leitura que flui muito bem sempre que eu dedico algum tempo a ela. A história me ganhou principalmente pela imprevisibilidade da personagem principal, que protagonizas cenas tensas e tinhosas, pra dizer o mínimo. Não vejo a hora de saber como tudo termina e já estou pensando em incluir mais livros do autor na futura lista de compras.

O que vocês pretendem ler nos próximos dias?

Beijos!
Foto: Nine Stecanella

23 de julho de 2015

Escuridão total sem estrelas de Stephen King



Escuridão total sem estrelas
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Edição: 2015
Páginas: 392
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1922 (1922, 2010): Wilfred James e Arlette James são donos de 100 acres em Hemingford Home. Enquanto sua irritante esposa quer vender sua parte para uma companhia, Wilfred quer manter suas terras. A cada dia que passa, Wilfred percebe que só há uma solução para o problema. Envenenando a mente de seu filho, Henry, os dois acabam por assassinar Arlette. A história é uma narração/confissão de Wilfred sobre como ocorreu o assassinato, e a série de terríveis eventos que foi desencadeada por causa do crime.
Gigante do Volante (Big Driver, 2010): Tess, uma escritora de suspense leve, vem suplementando sua renda por anos, servindo como oradora em alguns eventos. Em um compromisso de última hora, Tess vai fazer uma palestra na cidade de Chicopee. No caminho de volta para casa, ao pegar um atalho, um evento horrível mudará sua vida para sempre; após isso, Tess descobrirá um lado negro em si mesma que nunca imaginou possuir, e não descansará enquanto não obtiver a coisa que mais deseja: vingança.
Extensão Justa (Fair Extension, 2010): Dave Streeter está sofrendo com câncer e para aliviar a angústia resolve passear. Durante o passeio, ele conhece um homem misterioso que lhe oferece um “prolongamento de vida” de duas décadas. Porém, como é regra universal do mundo dos negócios, tudo tem um preço. Irá Streeter ceder à sedutora ideia de viver mais, em troca de prejudicar seriamente uma pessoa realmente próxima a ele?
Um Bom Casamento (A Good Marriage, 2010): Darcy Anderson, casada há 27 anos, aprende mais sobre o seu marido do que gostaria quando literalmente tropeça em uma caixa misteriosa sob uma mesa na garagem. Isto é apenas a ponta do iceberg, pois as descobertas que ela fará poderão colocar não só seu casamento e família em xeque, como também sua própria vida.
Under the Weather (Under the Weather, 2011): Ellen Franklin, esposa de Brad, está se recuperando de uma indisposição, por isso ele resolve deixá-la dormir até mais tarde enquanto sai para trabalhar. Brad fica preocupado apenas com o fato de que algumas pessoas possam querer xeretar um estranho mau cheiro que surgiu em seu apartamento, e acabem acordando sua esposa.

Hoje nós vamos conversar sobre o livro Escuridão total sem estrelas de Stephen King. O meu primeiro contato com o autor foi extremamente positivo, especialmente porque o conto que abre a compilação, 1922, é incrível. Além disso, o caráter psicológico de cada história proporciona ao leitor diversas sensações diferentes: desde raiva e nojo, até cumplicidade e desejo de vingança.

Escuridão total sem estrelas foi minha quarta leitura da Maratona Literária de Inverno, mas este é o terceiro post de atualização já que depois da enquete de hoje (acompanhe o Instagram, Twitter e Facebook para participar), o livro venceu a disputa com Gênesis de Bernard Beckett, minha terceira leitura e próxima atualização.


Comento mais sobre cada um dos quatro contos (mas sem entregar muitos detalhes do enredo), no vídeo e também compartilho minhas principais impressões sobre a narrativa e ambientação de Stephen King. Já tenho na minha coleção Misery e não vejo a hora de ler. Desde já deixo a recomendação de Escuridão total sem estrelas, especialmente pela primeira história. Que tal assistir e comentar?


Beijos!

Foto: Nine Stecanella
*Livro recebido da editora Suma de Letras
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27 de fevereiro de 2015

Carrie: A estranha (Carrie) – dirigido por Kimberly Peirce




Carrie:  A estranha
Carrie
Direção: Kimberly Peirce
Estúdio: Metro Goldwyn Mayer
Ano: 2013
Duração: 100 minutos
Filmow | IMBd
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O primeiro post desta sexta-feira é curto e rápido para comentar o que achei do remake de Carrie – A estranha, lançado em 2013 e dirigido por Kimberly Peirce. Aproveitei que os canais Telecine estavam abertos na última semana para matar (que trocadilho) a curiosidade sobre a versão contemporânea. Acho importante ressaltar que não li o livro de Stephen King nem assisti a clássica adaptação dos anos 1970. Ou seja, minha opinião é baseada no filme e só nele.

Sem enrolação, o filme é uma grande decepção. Fraco mesmo. Essa foi uma das poucas ocasiões em que fui atualizar minha página no Filmow e concordei com a maioria dos usuários (dos comentários que li, claro). Mas Nine, o que você quer dizer com fraco? Bom, partindo do ponto que a história é baseada no livro de um dos escritores contemporâneos mais importantes, imagino que além do suspense, Carrie – A estranha passe alguma mensagem, certo? (quem leu me conta)


O filme poderia abordar, além da própria realidade adolescente de Carrie, sua relação com a mãe extremamente religiosa e como os jovens encaram a religiosidade hoje em dia, o rigor absurdo no lar, o fato de ser a “esquisita” da escola e, é claro, a telecinesia. No entanto, a adaptação não explora esses temas com o objetivo de trazer um debate. Não! O filme é construído com momentos clichês seguidos de cenas impactantes e sanguinolentas, visualmente bem chocantes, mas que não agregam em nada para o conteúdo da história, para que o enredo tenha um desenvolvimento além da parte fantástica.

Eu gostei da escolha de elenco e das atuações. Infelizmente, pelo roteiro se ater especialmente na parte paranormal da história (e Stephen King é um dos roteiristas), a performance dos atores não parece tão boa assim. Quando Carrie – A estranha terminou eu pensei “Tá, é isso o filme?”. Porque a mensagem final é clara: comenta bullying com a menina com poderes telecinéticos e ela massacrará você no baile. Sim, é só isso que o filme passa.



Cotei Carrie – A estranha com duas estrelas no Filmow. Raramente vocês me verão falar ou escrever isso, mas eu não recomendo o filme. Se você é fã de Stephen King e está curioso, ok. Mas no geral, não é um filme que eu tenha gostado ou tenha valido a pena nem pela parte paranormal e nem por outros questionamentos, porque eles são quase inexistentes. Agora estou em dúvida entre ler o livro primeiro ou assistir ao filme dos anos 1970 para saber se foi melhor adaptado (pelos comentários dos fãs da história, foi sim).

ASSISTA AO TRAILER

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