O tema de hoje no Estante da Nine é leituras + resumo de fevereiro e março. 2019, por enquanto, está longe do ano produtivo que eu imaginei e por isso a frequência do blog também sofreu, e muito, com a falta de assuntos para compartilhar. Exatamente por isso esperei reunir um número interessante de itens nas duas colunas mensais - uma sobre os livros, a outra sobre filmes e séries, para compartilhar por aqui as impressões gerais dos dois meses.
A primeira leitura finalizada de fevereiro foi o e-book Imortais de Eva Fairwald, história que coloca em lados opostos povo élfico e humano. O conto traz a perspectiva de um lado da batalha, enquanto o primeiro capítulo do livro apresenta a visão do outro. Eu gostei como a autora trabalha o contexto dos dois mundos e os dilemas pessoais dos personagens. Sem dúvida quero conhecer a história na integra e quanto acontecer comento mais sobre a experiência no Estante da Nine.
Uma mulher independente de Elisabeth Forsythe Hayle foi a segunda leitura concluída em fevereiro e a favorita do mês. O enredo desenvolvido através de cartas acompanha a vida de uma mulher desde a infância, até a velhice, e ao mesmo tempo que apresenta uma personagem a frente do seu tempo, ilustra as principais mudanças sociais, políticas e tecnológicas entre o fim do século XIX e a primeira metade do XX.
Fevereiro fechou com Mocinha de Anienne Nascimento, livro nacional com cenário no nordeste brasileiro entre os anos 1950 e 1970. A proposta da história é interessante, com uma família peculiar e uma protagonista que destoa dos demais já na infância, além de desenvolver boa parte do livro num cenário predominante: o internato. Porém eu tive um sério problema com o romance desde a primeira linha e isso resultou em uma certa antipatia pelo livro ao final.
Março foi curto de leituras, apenas duas, e a primeira concluída foi o favorito Infância dos mortos de José Louzeiro, história que retrata um Brasil da década de 1970 com um número absurdo de crianças moradoras de rua e o que essa vulnerabilidade resulta na sociedade. Uma história pesada, com muitos momentos de crueldade e que por vezes, por suas personalidades, as crianças na verdade já são adultos, imposição do estilo de vida.
Rory de Ruth Langan foi a boa surpresa dos dois meses, um romance de época que comprei juntos com alguns outros em um bazar e se revelou uma história interessante sobre a rivalidade entre Irlanda e Inglaterra, vingança e romance improvável. Gostei do desenvolvimento da trama e como a autora pesou bem os momentos de aventura, drama e amor. Tem dica de leitura de Rory no Estante da Nine.
Sobre filmes e séries os dois meses não foram produtivos. Em fevereiro assisti na Netflix Mary Shelley dirigido por Haifaa Al-Mansour. Não foi um filme que se destacou, tem alguns trechos interessantes, mas no geral foi monótono. Escolhi a produção por retratar a vida de uma autora ao mesmo tempo que tem um contexto de época, mas nenhum dos elementos me agradou tanto assim. Vale assistir como curiosidade e sem expectativas.
Uma boa surpresa dessa dupla de meses foram os novos episódios de The Mentalist na TNT Séries e essa mudança me devolveu o interesse pela série, que nesse ponto é mais sombria do que todas as temporadas anteriores. Eu ansiava por uma mudança na CBI, na forma como o pano de fundo de Red John é utilizado, e agora que aconteceu não sei ao certo se gostei ou não. O que eu sei é que minha expectativa é alta para a 7ª temporada e eu torço para gostar do final. O que rolou por aí em fevereiro e março?
Assista ao vídeo com as leituras + resumo de fevereiro e março (2019)
Imortais de Eva Fairwald (compre na Amazon)
Uma mulher independente de Elizabeth Forsythe Hailey (compre no Estante Virtual)
Mocinha de Anienne Nascimento
Infância dos mortos de José Louzeiro (compre no Estante Virtual)
Rory de Ruth Langan (compre no Estante Virtual)
Beijos!
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