8 de março de 2017

Diário de leitura: As duas torres #4 - Como assim Sam?!

É um alívio retomar o diário de leitura de O Senhor dos Anéis depois de um mês parado. Há um terço de concluir As duas torres a minha rotina mudou e eu não peguei o livro durante fevereiro. Para mudar as coisas, a meta do final de semana foi justamente concluir a leitura e felizmente eu consegui. No post e vídeo de hoje eu destaco alguns dos meus pontos preferidos do livro dois da trilogia de J.R.R. Tolkien.

A partir do livro IV o foco da história volta para Frodo e Sam, desta vez em situação muito mais delicada do que as vividas anteriormente. Os hobbits tem ainda um companheiro extra: Gollum, que na parte final de As duas torres é figura determinante para o desenrolar do caminho do protagonista. O próprio Sméagol ganha contornos de personagem principal, já que a dinâmica entre ele e Frodo é um dos aspectos mais interessantes do final do livro.

Eu já comentei sobre isso nas edições anteriores do diário de leitura, e mais uma vez Frodo e Sam me surpreenderam e foram além das expectativas. Confesso que não tenho tanta empatia pelos hobbits, apesar de os achar fascinantes, mas no terço final de As duas torres os amigos do condado provam sua valentia, coragem e perspicácia. E amizade, claro, que entre Frodo e Sam é um laço explícito.

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A missão de Frodo, desde o começo, me deixou dividida. Isso porque ele não merecia receber tal responsabilidade com pouco conhecimento da história por trás do anel, além de não ser exatamente a figura mais determinada em seguir viagem. Frodo enfrenta seu caminho porque voltar não é uma possibilidade viável, mas neste final de As duas torres o protagonista se mostra muito mais calculista e sensato do que imaginei, principalmente ao lidar com Gollum e depois, Faramir.

Por fim, Sam rouba a cena. Eu não entendo realmente o que Tolkien pretende nos dizer com a amizade de Frodo e Sam, e apesar das minhas teorias é inegável que todo mundo deveria ter um Samwise na vida. Um amigo como o hobbit, apesar das trapalhadas, é muito valoroso e mesmo naquelas situações improváveis se mostra forte e corajoso, mesmo que de uma forma transviada. Sam tem alguns bons momentos no trecho final, apesar do encerramento do livro deixar dúvidas sobre a sequência da jornada.

Se preferir assista ao vídeo com o resumo da experiência final de As duas torres!


Beijos!
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