O cavalo e seu menino
#3 As Crônicas de Nárnia
Autor: C.S. Lewis
Editora: Martins Fontes
Edição: 2009
Páginas: 102
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As Crônicas de Nárnia
Ao saber que não era filho de Arsheesh, o pescador, o jovem Shasta decide fugir da cruel Calormânia. Na companhia do cavalo falante Bri, ele parte em direção ao Norte rumo a Nárnia, onde o ar é fresco e reina a liberdade. Em sua jornada pelo deserto árido, Shasta tenta imaginar o que estará esperando por ele adiante. Tudo parece tão vasto, desconhecido, solitário... e livre.
A melhor forma de começar este post é dizendo que eu cometi um erro: li a crônica O cavalo e seu menino há muito tempo (fevereiro) e só agora, praticamente dois meses depois, estou sentando para escrever sobre ela. Evidentemente esqueci detalhes pertinentes do gostaria de falar com a leitura ainda fresca, então o post será mais genérico. (Será que ficou claro isso?)
Ler As Crônicas de Nárnia não anda muito fácil. O projeto virou mais um desafio, mas tenho esperança de terminar ainda no primeiro semestre. Gostei, especialmente, de dois pontos em O cavalo e seu menino: o fato de a história não se passar em Nárnia, mas ainda assim ter uma relação direta com ela e também porque a viagem que acontece na crônica se desenvolve muito mais rápido. Já contei em posts e vídeos que gosto mesmo é de entender novos cenários e, neste caso, a história correspondeu a minha expectativa.
Mais uma vez eu não tive simpatia pelo protagonista, mas ele tem uma característica bem interessante e que torna o texto mais atraente: a curiosidade. É verdade que por isso Shasta se envolve em algumas situações bem perigosas, mas através dele o leitor tem a visão do novo pais (ou talvez território defina melhor).
Outro ponto que me chamou atenção foi o de que nas crônicas anteriores (na ordem do volume único) os desafios dos protagonistas, em muitos momentos, eram resolvidos de forma rápida e fácil. Em O cavalo e seu menino Shasta (e mais alguns personagens) passam por situações que a solução simples não acontece. Ou seja, eles precisam ser espertos para enfrentar o desafio ou contar com a sorte (e, até mesmo, uma combinação dos dois).
Por fim, e como não poderia deixar de ser, afinal é uma característica de C.S. Lewis: sim, há uma critica aí. Muito mais explícita do que nas crônicas anteriores. Os hábitos em Tashbaan são totalmente extravagantes. Muito diferente daquilo que Aslam representa e prega por Nárnia. E podemos encontrar exemplos como esses no passado e nos dias atuais. Nações vizinhas que vivem em um aparente estado de camaradagem, mas que ao menor desacordo (muitas vezes pela ganância de um), rompem relações.
Beijos!
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Então, Nine, eu sou completamente apaixonado por ''O Cavalo e o Seu Menino''. Ela está no meu Hall de favoritas, junto com ''A Cadeira de Prata'' e ''A Última Batalha'' (apesar de discordar do fim que o Lewis deu para a Suzanna, enfim...). Gostei de ver a Arquelândia e Tashbaan, sem falar que ela meio que tem um toque de ''O Príncipe e o Mendigo'' que me agradou muito - já que este foi um dos clássicos que eu li na infância e que realmente gostei.
ResponderExcluirEnfim, uma pena que Nárnia não tenha te conquistado tanto quanto aconteceu comigo.
Henri B. Neto
''Na Minha Estante''
Tenho vergonha de nunca ter lido nada do C.S. Lewis. É quando vejo posts como esse que sinto aquele impulso maluco de correr atrás da primeira livraria que tenha qualquer coisa dele. Gostei muito do texto ;D
ResponderExcluirKimberlly de Moraes
http://www.ultimoromance.com/
Eu cheguei a ler o primeiro livro mas depois desanimei. Agora, com todo mundo fazendo esse projeto, tenho tido muita vontade de retomar a leitura e ver se agora, uma vez mais madura, eu me empolgue com as crônicas.
ResponderExcluirMorro de vontade de ler "As crônicas de Nárnia", mas não sei... tem cara de ser livro que eu sempre vou querer ler, mas nunca vou realmente pegar.
ResponderExcluirBem comprei o livro faz uns dias e logo vou começar a ler pelo menos uma crônica por mês, vamos ver se consigo ler até o final do ano.
ResponderExcluirNão sei se vou gostar, mas vou tentar kkkkkkkkkkkkkkk.
Sua resenha mais uma vez foi ótima e bem sincera.