Talvez Arthur até preferisse continuar isolado em sua caverna escura, úmida e fedorenta a encarar a próxima aventura para a qual seria forçosamente arrastado: salvar o Universo dos temíveis robôs xenófobos do planeta Krikkit.
O terceiro livro da série "O Mochileiro das Galáxias", do meu ponto de vista, é o mais denso. Arthur fica por um tempo isolado na Terra pré-histórica e tem atitudes que não condizem com sua realidade, é claro. As coisas, para ele, perdem um pouco o sentido nesse livro e ele passa a ser uma figura irritante e deslocada.
Arthur não acompanha os pensamentos dos demais personagem e o que mais faz é perguntar, perguntar e perguntar. Demorei um tempo a mais para terminar de ler esse terceiro volume por conta disso. As pitadas de humor continuam lá.
Políticos que não se importam com os reais problemas dos seus planetas. As fêmeas interessadas em status e dinheiro (pitadinha de machismo) e os jornalistas loucos (concordo com Adams, como estudante de jornalismo sem bem como se fica surtado).
E claro, o ponto central do livro é a própria existência e a responsabilidade de salvar o universo. E tudo mais. Os personagens intercalam otimismo, medo, coragem e brincadeiras. Agora, Arthur quer ficar fora dessas viagens pelo universo e descansar em um planeta calmo e tranquilo. Será que ele consegue.
Beijos!
o melhor mesmo eh a frase da nine...
ResponderExcluir"Indio nao tem cachorro" hehehe