Aconteceu uma coisa engraçada comigo na última semana. Tava fazendo a ronda na mochila do meu 'irmazinho' (credo, eu não era alienada assim na minha pré-adolescência, com 12 anos ele acha que é o dono da razão) quando encontrei o livro que ele tinha retirado na biblioteca pra fazer a leitura da semana.
Sabe o que era? Agatha Christie. Sim, ela mesmo. Já tinha lido alguns livros dela, também na escola (na mesma escola estadual que meu irmão estuda hoje), mas na época tinha uma dificuldade de continuar as leituras pelos nomes dos personagens e dos locais (lógico, era britânica). Meu irmão não terá esse problema, afinal que geração avançada!
Me surpreendi porque meu irmão é meio desleixado e sem muito interesse (minto, ele tem interesse sim, jogar futebol, e no caso futsal também) e mesmo com todas as nossas cobranças e explicações ele é, ainda assim, teimoso. Enfim...
Acredito que ele pegou aquele livro por mero acaso (sabe quando a gente escolhe pelo nome, cor ou pela imagem da capa?!), mas já fiz uma propaganda pra autora.
E claro que peguei o livro pra ler. O Assassinato de Roger Ackroyd (uma das principais obras) tem uma linguagem clara. Fico imaginando essa autora em sua época, como era a recepção do seu trabalho. Suas obras são aquelas que até não chegar ao fim, não conseguimos para de ler. Mesmo 'raptando' o livro do meu irmão, já combinamos, não tem erro, ele vai começar a ler ainda hoje.
PS: tô lendo também, A forma do filme, do Sergei Eisenstein. Tudo pra aula de edição.