23 de abril de 2014

Fragmentada de Teri Terry





Fragmentada
Em um mundo dominado por seus inimigos, em quem você poderá confiar?
Autora: Teri Terry
Editora: Farol Literário
Edição: 2013
Páginas: 424
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Kyla não deveria se lembrar de nada quando foi reiniciada. Mas segredos do seu passado atormentam sua mente. Presa em uma luta contra a opressão dos lordeiros, e ansiando por liberdade, Kyla vê seu passado e presente colidir de uma forma que ameaça sua vida. Enquanto sua busca desesperada por Ben continua, em quem ela poderá confiar em um mundo repleto de segredos e mentiras?

Pensando enquanto escrevo sobre Fragmentada, acho que não fui assim tão justa na minha avaliação de Reiniciados, primeiro livro da trilogia. Por causa de um elemento, já no final do volume, que me desagradou completamente, cotei ele com apenas três estrelas no Skoob, mas não leve isso tão ao pé da letra (ou das estrelas, no caso), se você gosta de distopias e vale sim incluir a trilogia Reiniciados na sua lista de leitura.

Embora introdutório, o primeiro livro dá uma boa dimensão do que vamos encontrar. Minha surpresa foi que felizmente Fragmentada segue pela mesma linha apresentada no título anterior. Além disso, aquele elemento que me desagradou no final de Reiniciados é muito presente em Fragmentada, o que justificou, até certo ponto, as escolhas da autora.

Kyla já sabe que é diferente e especial além do normal comparada com outros reiniciados. Neste segundo volume, a personagem resolve arriscar tudo, inclusive sua vida, para descobrir mais sobre o sistema, sobre sua família adotiva e seu passado. O livro tem cenas de tensas e de ação ótimas, o que me fez ficar colada até as páginas finais.

Apesar de Kyla conseguir contornar algumas situações facilmente e de forma muito conveniente, elas são sempre dentro do mesmo contexto, assim não senti o livro tão forçado. Além disso, a protagonista está no meio de um jogo de poder que transcende sua própria existência e sofre um bocado por causa disso. A dúvida sobre em quem confiar ou não foi o ponto alto da história. Se no começo de Fragmentada pensamos que (quase) todos são vítimas do sistema, quando terminamos a leitura percebemos que ninguém é bobo e inocente na história toda.


Claro que como todo livro jovem, Kyla toma algumas decisões precipitadas, mas o legal dessa personagem é que quando ela percebe que cometeu um erro, não espera o pior acontecer, mas corre atrás e tenta resolver. Nem sempre as coisas dão certo, é verdade, mas o mais interessante é que ela tem atitude e, apesar do medo, enfrenta o que estiver pela frente.

Eu gostaria de comentar alguns momentos específicos da história, mas como é o segundo livro da trilogia, seria impossível não dar spoilers. Então se você já leu me conte o que achou nos comentários e vamos conversando por ali. Fragmentada não ganhou cinco estrelas no Skoob pela mesma razão do final de Reiniciados, que me incomodou. Embora eu tenha entendido o contexto, não gostei como a autora simbolizou as várias indecisões de Kyla.

Fragmentada foi uma ótima continuação para Reiniciados, com muitas respostas para Kyla e o leitor, mas também com tantas outras dúvidas, muita ação, conspiração e verdades borbulhando e prontas para explodir a qualquer momento. E, para fechar com chave de ouro, a protagonista resolve tomar uma decisão que mudará todo o jogo no próximo volume, chamado em inglês de Shattered (na tradução literal algo como destruída ou quebrada). 

Preciso dizer que estou louca para terminar esta trilogia?

Beijos!
Foto: Nine Stecanella
*Livro recebido da editora Farol Literário
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