9 de junho de 2009

Educação, pela falta dela


Em um dia presenciei algumas cenas no mínimo curiosas. Saindo do trabalho, ontem, fui comer alguma coisa. Tá, eu fui no MC Donalds e não tenho problema nenhum com isso (mesmo sabendo que alguns amigos vão vim falar do monopólio capitalista, até entendo, mas eu gosto e deu). Lá, duas coisas me chamaram a atenção. 

A primeira delas é que um dos funcionários, um jovem de aproximadamente 20 anos, era Síndrome de Down (não sabia como colocar, de maneira que não ficasse pejorativo). Com uma desenvoltura e uma simpatia além do normal, ele me fez pensar se realmente somos tão entendidos e esclarecidos quando achamos. Nesse mesmo lugar, uma segunda cena me chamou a atenção. Dois meninos, entre 8 e 10 anos, provavelmente de famílias humildes, foram surpreendidos por uma mulher que pagou o lanche a eles. Sim, tudo isso no MC Donalds. Aí eu me pergunto, será que faço algo realmente útil pra alguém e pra mim?!

*****

No inicio da tarde, quando vinha para o trabalho, uma situação me chamou a atenção. Estava eu no ônibus (sim, porque estagiário não tem condições de ter carro) quando por tua vezes o motorista do veículo passou pelas estações sem parar, sendo que os passageiros tinha sinalizado, através da campainha. O motorista errou, mas um minuto depois começou uma gritaria generalizada dentro do ônibus (quase pensei em ataque terrorista) que fiquei pasma. Certo, que fosse alguém falar com a operadora de sistema, ter mais atenção e etc. Agora berrar, sem parar, “mas vai cata pulga em macaco”! Na tentativa de ajudar, a má educação ficou clara. Ainda queremos ser subsede da Copa.

Arebaba!

6 comentários:

  1. Oi, moça.
    O ser humano me surpreende todo dia, tanto positivamente quanto negativamente. Quando eu acho que posso cantar como Lulu ".. eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera...", acontece alguma coisa como esse episódio seu do ônibus.
    Mas algumas pessoas realmente fazem valer a pena viver nesse buraco aqui, ajudam sem intenção de ter algo em troca, isso é muito bonito e realmente nos faz pensar: O que temos feito?
    Por mais que possamos estar fazendo com certeza ainda é pouco.
    Se não estamos fazendo nada é a hora de começar, não precisamos ser embaixadores da Unicef pra mudar o mundo, são pequenas atitudes nossas, pequenos gestos, pequenas palavras que fazem a diferença.
    É um desafio para a vida.

    Obrigada pela visita!
    Ah, eu AMO receber livros, mais que qualquer coisa, mas aquela camiseta é fofa também.

    Um beijO*

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  2. dá uma olhada nessa matéria que eu fiz há um tempinho: http://telhadotiago.wordpress.com/2007/12/12/o-exemplo-de-yves/

    Os down podem ir longe se não forem discriminados e tiverem força de vontade.

    beijo,
    Tiago Medina

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  3. Nunca vi uma situação dessas no mc donald's. Pra falar a verdade, onde eu moro é dificil ver até alguém dando lugar pra idosos no ônibus (eu dou, só pra constar)

    E vi o lance da Agatha Christie no outro post. Eu já li esse livro, é MUITO bom. Mas acho que nenhum se compara a Um Corpo Na Biblioteca e Assassinato No Expresso Oriente, são os melhores.

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  4. Oi Janine,
    obrigada pela visita ao meu blog ;)

    Eu sempre digo aos meus amigos que existe uma maneira de "sair de casa", que é viável e acessível: através dos nossos pensamentos. Porque eles são nossos, e por isso podemos moldá-los e organizá-los como queremos, tal como a casa própria...rsrs
    Também concordo que "expressar é fundamental", por isso de forma educada, informo que me tornarei seguidora do seu blog. :D

    Grande bju e até o próximo post!
    Ju
    http://mundorosapontocom.spaceblog.com.br/

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  5. É bom saber que existem pessoas assim ainda. A idéia é que cada um de nós tenha um pouquinho delas dentro da gente, ou seja, que consigamos agir pensando no social. O capitalismo é uma praga mesmo, mas certamente o problema não está no McDonalds, está em nós.

    Beijo!

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  6. sim,li, mas não se preocupe não vou comentar sobre tua ida a estabelecimentos de fast-food internacionais heuahuehauhuh

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