17 de dezembro de 2015

As Crônicas de Nárnia: A última batalha de C.S. Lewis



A última batalha
#7 As Crônicas de Nárnia
Autor: C.S. Lewis
Editora: Martins Fontes
Edição: 2009
Páginas: 111 páginas
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As Crônicas de Nárnia
À luz de uma enorme fogueira crepitante, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?

E eu nem acredito que sentei para escrever sobre a última crônica do volume único de Nárnia. Se você chegou no Estante da Nine nos últimos tempos não deve saber, mas eu tenho uma longa história de abandono com a obra de C.S. Lewis. Comecei a leitura no final de 2012 e só agora, em 2015, finalmente cheguei a conclusão.

Em A última batalha conhecemos Manhoso, um macaco, e Confuso, um jumento. Os dois animais são vizinhos no Ermo do Lampião e após encontrarem uma pele de leão as coisas em Nárnia começam a mudar radicalmente. O macaco convence o jumento a vestir a tal pele e começa a dar ordens em nome de Aslam. Já entendeu onde isso vai dar?

Os heróis da história são Jill e Eustáquio, os mesmos de A cadeira de prata. A alegoria da crônica sem dúvida foca nos temas de poder, dominação e do que você é capaz de fazer em nome de alguém ou por uma causa. Mas até agora, alguns dias após concluir a leitura, não tenho certeza ou não se gostei de A última batalha.



Nesta história os impostores se dão bem rápido, o rei Tirian é dominado e desacreditado com facilidade e todos os moradores de Nárnia, mesmo sabendo que algo está errado, seguem fazendo o que os é mandado. Verdade seja dita: os animais falantes solicitam a presença de Aslam e no momento da encenação, onde tudo pode ser descoberto, são mais uma vez ludibriados.

Moral da história: essa crônica é muito pertinente para o momento político que estamos vivendo no mundo, embora as analogias de C.S. Lewis sejam num primeiro momento referências a histórias cristãs, funcionam para muitos outros aspectos da sociedade. E dentro dos temas religiosos também é possível fazer diversas conexões com o tema usurpação de poder.

Faltou algo na participação de Jill e Eustáquio e não achei a aventura tão envolvente como em A cadeira de prata. É certo que gostei mais das três histórias finais do volume único do que das quatro anteriores, mas como desfecho de tudo, confesso, não foi o que eu esperava. E o final, e neste caso digo literalmente o final, não foi mesmo o que eu imaginava e é justamente aí que mora a dúvida. Fiquei com aquela sensação de que não precisava existir uma última batalha. Ou que o foco da crônica poderia ser outro.



Apesar dos altos e baixos e de todo o tempo que demorei para ler o volume único, considero a experiência de leitura com As Crônicas de Nárnia positiva. Sem dúvida C.S. Lewis criou um universo atraente para leitores de todas as idades porque cada um vai fazer sua própria interpretação das analogias e alegorias presentes em cada história. Além disso, agora que terminei o livro acredito que a leitura seja mais interessante com as crônicas lidas na ordem de publicação. Na edição única elas estão organizadas pela cronologia do mundo de Nárnia. A dica do Henri está guardada para a releitura, hehehe.

Então é isso pessoal. Espero que tenham gostado do post de hoje e estou curiosa para conhecer a experiência de vocês com As Crônicas de Nárnia. Pretendo escrever sobre o filme Príncipe Caspian assim que assistir então ainda vai rolar publicação aqui no Estante da Nine sobre o universo de C.S. Lewis.

Beijos!

Fotos: Nine Stecanella
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