Simples é algo que não se pode dizer desse livro. Mas incrível, certamente.
Douglas Adams conquistou muitos leitores com a história de um terráqueo e um extraterrestre. Evidentemente, não vou contar o livro, mas Adams, em meio as aventuras desses dois personagens, Ford Prefect e Arthur Dent, consegue expressar como somos seres sem sentido. Passamos a vida procurando uma resposta, só que não sabemos a pergunta. Menosprezamos todos os outros seres, nos achando os superiores, inteligentes, quando na verdade não conseguimos resolver problemas casuais. Somos dependentes de respostas, seja ela qual for. Agimos de forma contraditória pra seres racionais, como nos classificamos e queremos sempre tornar tudo finito, mesmo quando, no fundo, temos certeza absoluta que é infinito. A existência nunca vai ter uma resposta, nem mesmo o Universo. Sempre haverá mais pra se descobri, sempre existirá algo além da nossa capacidade de pensar, calcular... E é isso que passa quando lemos O Guia do Mochileiro das Galáxias.
A lição desse primeiro volume: perca mais tempo vivendo do que procurando respostas.
A lição desse primeiro volume: perca mais tempo vivendo do que procurando respostas.
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