Depois de escapar da destruição da Terra, o humano Arthur Dent faz amizades e se enturma com a mais estranha tripulação do Universo. Seus amigos de viagem são Ford Prefect, alienígena e correspondente do livro O Guia do Mochileiro das Galáxias. Zaphod Beeblebrox, ex-presidente da Galáxia e procurado pela polícia interplanetária; Trillian, humana que fugiu da Terra com Zaphod depois de uma festinha; e Marvin, um andróide maníaco-depressivo. A bordo da nave Coração de Ouro, Dent e seus amigos partem em busca de um lugar para comer. Depois de fazerem a mais estranha refeição de suas vidas, eles seguem pelo espaço para encontrar o homem que rege o Universo e acabam por desvendar a questão sobre a Vida, o Universo e Tudo Mais.
Douglas Adams foi um gênio. Não só pelos cinco livros que compõe essa série, mas pelas críticas que fez através da sua ficção bem escrita. O primeiro, confesso, foi difícil. Eram nomes de personagens e planetas e em determinado momento as coisas ficaram confusas. O segundo é sensacional.
A maioria das pessoas conhece a história de O Guia do Mochileiro das Galáxias pelo filme que foi lançado há alguns anos. Mas como em toda a adaptação algumas coisas foram trocadas ou cortadas. E nesse caso a ordem dos fatores altera sim o produto.
Nesse segundo livro, O Restaurante no fim do Universo, a leitura é mais rápida e fluida, uma vez que você já conhece os personagens. Arthur e Ford passam por situações bizarras e as críticas, continuam lá. Ao contrário de outras séries, em que muitas vezes a sequência não segue o nível de qualidade do primeiro, Adams conseguiu melhorar as aventuras nesse livro.
A questão principal segue sendo o criador do universo e a resposta para tudo, e o autor introduz um outro ponto que me chama atenção: a incrível capacidade de sempre se buscar a culpa dos erros em outras pessoas e o incrível poder de discriminação que os seres (todos eles) tem. Sigo para o terceiro livro da série: A Vida, o Universo e Tudo Mais.
Beijos!
ATUALIZADO DIA 06 DE JUNHO DE 2025
Primeira publicação do blog com o formato que deu origem ao padrão clássico do Estante da Nine.