8 de setembro de 2017

Psicose - dirigido por Alfred Hitchcock



Psicose
(Psycho)
Direção: Alfred Hitchcock
Produção: Shamley Productions
Ano: 1960
Duração: 109 minutos
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Assistir Psicose anos depois da primeira vez e após ler o livro de Robert Bloch foi uma boa experiência. Principalmente porque confirmou algo que eu já suspeitava: gosto da adaptação tanto quando da história original, com as diferenças e tudo. Hitchcock manteve a mesma atmosfera do enredo e os temas principais também estão presentes no roteiro. No final das contas livro e filme são ótimos.

A história começa como no livro: Mary rouba o dinheiro do chefe e foge com o objetivo de encontrar seu noivo. Já no começo do filme é possível notar como Alfred Hitchcock cria uma atmosfera de suspense com cenários simples, as expressões faciais da personagem e os próprios medos da protagonista. Acompanhamos Mary não apenas em uma viagem, mas também na montanha russa de sentimentos que a acompanham após o roubo.

A vida da protagonista e o roteiro do filme mudam quando Mary chega ao Motel Bates e aí conhecemos outro personagem principal: Norman Bates. A partir daí Hitchcock transforma uma história de suspense em terror, e apesar de dosar as cenas violentas o diretor consegue criar uma atmosfera realmente perturbadora, que coloca não só os personagens no limite, como também quem acompanha a história. Afinal, as aparências enganam tanto assim?

Norman Bates causa incomodo desde a primeira cena. Ao mesmo tempo que parece um homem inofensivo, criado por uma mãe super protetora, algo parece não fazer sentido. Existe mais por trás dessa aparência de interiorano pacato. E logo descobrimos que na casa dos Bates algumas coisas fora do normal também acontecem. Ou será nossa imaginação?

Apesar do filme de Hitchcock não ser uma adaptação literal do livro de Robert Bloch, e quase nunca é, eu adorei Psicose e imagino como foi produzir e filmar na época, e como as pessoas reagiram ao suspense. Tantos anos depois eu ainda gosto muito do clima, dos pequenos detalhes nas mudanças de humor dos atores e como a sensação de que todos são inconfiáveis permanece no filme.

O final me causou a mesma sensação do livro: não sei se gostei ou não. Tem um romance ali bem questionável e alguns personagens poderiam ter participado mais da trama. Ainda assim Psicose é uma recomendação, sem dúvida, e só reforça meu interesse pelo trabalho de Hitchcock, o único diretor de cinema que tenho curiosidade em assistir tudo o que encontrar. Vocês já viram Psicose?

Beijos!

Fotos: Divulgação
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