19 de maio de 2009

Dentista


Existem várias coisas nesse mundo que me dão medo, entre elas ir ao dentista. Desde pequena frequentava esse consultório tão “agradável”. Apesar dos apesares nunca tive problemas extremos. As lembranças, mesmo assim, eram negativas.

Anestesias, extrações, branqueamentos. A medicina tanto evolui e porque ir ao dentista ainda parece tão doloroso? Nem posso imaginar na época em que nada disso, mais moderno, existia. Ir ao “dentista” deveria ser um ato de extrema coragem e aventura. 

Falo isso porque ontem fui a dentista. Preparada pro pior. Eis que surge a pergunta dela para mim:
  • Quer anestesia? 
  • Não, acho que não precisa! 

Dez segundos depois meu cérebro começou a funcionar. Meu Deus do Céu, eu recusei a anestesia, o que se passou pela minha cabeça. No fim, minha restauração foi tranquila, tirando claro, o barulho da broca. Socorro! Inventem um troço que faça menos barulho. 

E foi só o começo da saga ao dentista. Em seguida vem o raio X, fotos, etc.


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Falando nessas questões de dentista, tava pensando outro dia em coisas que apesar do tempo, nunca mudam. Ou pouco mudam. Em uma coluna da ZH há alguns dias, Luis Fernando Veríssimo também tocou no assunto. Não são as mesmas coisas, mas vocês concordam comigo?

Guarda-chuva (ou seria guardachuva): em primeiro lugar, o nome devia ser guarda-sol, porque pra chuva não resolve muito, ainda mais em dias de chuvisco molha bobo. Igual desde que mundo é mundo.
Vassoura: essa aí nem se fala, os homens das cavernas já usavam, a única variação é capim, cabelos, cerdas e afins.
Pente: o formato é o mesmo. Antes com espinha de peixe e hoje de plástico. 
Kombi: Kombi é o que é pela praticidade. Você consegue imaginar outro jeito de um veículo fazer o que ela faz? Eu não. Serve desde transporte de gente até rancho. (Pro pessoal mais bem de vida, rancho não deve nem existir no vocabulário, mas nada mais é que as compras do mês).

Por hoje é isso! As coisas iguais desde sempre voltam em outro post. 
Acesse também: vaichutamacumba.blogspot.com

3 de maio de 2009

Os senhores da razão


Hola, que tal?!
Pessoal, eu ia fazer um post sobre o tão aclamado aeroporto (político) regional, mas diante dos fatos que li recentemente (ontem) resolvi mudar o assunto.

Por ser assinante da Abril, recebo muitas vezes exemplares da Veja gratuitos (lógico que eu não pagaria R$1 pela revista, salvo pelas colunas da Lya Luft que leio na internet). O que me surpreendeu, apesar dos apesares, foi uma matéria da seção livros. Todos aqui já sabemos a posição nada imparcial da revista. Então vamos lá.

O livro em questão é do jornalista e historiador Jonathan Fenby, sob o título, em português, OS TRÊS GRANDES. Fenby detalha a relação entre três grandes figuras históricas dos idos do século passado, precisamente da Segunda Guerra Mundial (1939-1945): Winston Churchill, Josef Stalin e Franklin Delano Rooselvelt. Até aí, tudo bem. Nós sabemos que em uma guerra, no fundo não há 'bonzinhos' nem 'mauzinhos'. Todos defendem seus motivos e pontos de vista. O que me chamou a atenção foram duas colocações, a primeira ainda no complemento do título, terminada da seguinte forma:

“(...). Mas não se perde de vista o fundamental: o mundo é um lugar melhor porque eles venceram”.

A segunda relata o seguinte:

“(...) No Brasil, essa impressão de relativa irrelevância, ainda mais forte, subjaz a um amplo desconhecimento e leva um sem-número de pessoas a opinar irresponsavelmente e fora do contexto a respeito de episódios isolados. Daí a facilidade com a qual passam a julgamentos sobre o bombardeio de Dresden ou a devastação nuclear de Hiroshima e Nagasaki. (...)”

Ao terminar de ler isso quase não acreditei no que estava escrito. Com todo respeito ao Nelson Ascher, redator da matéria, mas não pode ser real. Como sabemos se não poderia ser melhor se o outro bloco ganhasse? (Claro que não acho que seria melhor, apenas acho que no fundo não seria assim tão diferente). Como se justifica a devastação de duas cidade, com gente que não entendia o real significado da guerra?

Sinceramente, não sei onde nosso jornalismo vai parar, se a maior revista em circulação no país expressa sua visão dessa maneira e seus fiéis discípulos lêem como se fosse a Bíblia do nosso tempo.

Fonte: Revista Veja, edição 2111, 6 de maio de 2009

1 de maio de 2009

Primeira


Opa pessoal!
Tô por aqui abrindo meu novo blog. Na verdade, só uma mudança de endereço, a Nine é a mesma. Nesse nem tenho tanto assim o que dizer, mais tô lendo o terceiro livro da emocionante história de Edward e Bella e já tenho o quarto aqui também. Mesmo já passando da fase de gostar de coisas assim, não adianta, acompanho como se tivesse 12 anos. Gosto é gosto. Mas já tenho um post em mente sobre o novo (até sair vai ser velho) aeroporto regional.