Em um dia presenciei algumas cenas no mínimo curiosas. Saindo do trabalho, ontem, fui comer alguma coisa. Tá, eu fui no MC Donalds e não tenho problema nenhum com isso (mesmo sabendo que alguns amigos vão vim falar do monopólio capitalista, até entendo, mas eu gosto e deu). Lá, duas coisas me chamaram a atenção.
A primeira delas é que um dos funcionários, um jovem de aproximadamente 20 anos, era Síndrome de Down (não sabia como colocar, de maneira que não ficasse pejorativo). Com uma desenvoltura e uma simpatia além do normal, ele me fez pensar se realmente somos tão entendidos e esclarecidos quando achamos. Nesse mesmo lugar, uma segunda cena me chamou a atenção. Dois meninos, entre 8 e 10 anos, provavelmente de famílias humildes, foram surpreendidos por uma mulher que pagou o lanche a eles. Sim, tudo isso no MC Donalds. Aí eu me pergunto, será que faço algo realmente útil pra alguém e pra mim?!
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No inicio da tarde, quando vinha para o trabalho, uma situação me chamou a atenção. Estava eu no ônibus (sim, porque estagiário não tem condições de ter carro) quando por tua vezes o motorista do veículo passou pelas estações sem parar, sendo que os passageiros tinha sinalizado, através da campainha. O motorista errou, mas um minuto depois começou uma gritaria generalizada dentro do ônibus (quase pensei em ataque terrorista) que fiquei pasma. Certo, que fosse alguém falar com a operadora de sistema, ter mais atenção e etc. Agora berrar, sem parar, “mas vai cata pulga em macaco”! Na tentativa de ajudar, a má educação ficou clara. Ainda queremos ser subsede da Copa.
Arebaba!
Oi, moça.
ResponderExcluirO ser humano me surpreende todo dia, tanto positivamente quanto negativamente. Quando eu acho que posso cantar como Lulu ".. eu vejo um novo começo de era, de gente fina, elegante e sincera...", acontece alguma coisa como esse episódio seu do ônibus.
Mas algumas pessoas realmente fazem valer a pena viver nesse buraco aqui, ajudam sem intenção de ter algo em troca, isso é muito bonito e realmente nos faz pensar: O que temos feito?
Por mais que possamos estar fazendo com certeza ainda é pouco.
Se não estamos fazendo nada é a hora de começar, não precisamos ser embaixadores da Unicef pra mudar o mundo, são pequenas atitudes nossas, pequenos gestos, pequenas palavras que fazem a diferença.
É um desafio para a vida.
Obrigada pela visita!
Ah, eu AMO receber livros, mais que qualquer coisa, mas aquela camiseta é fofa também.
Um beijO*
dá uma olhada nessa matéria que eu fiz há um tempinho: http://telhadotiago.wordpress.com/2007/12/12/o-exemplo-de-yves/
ResponderExcluirOs down podem ir longe se não forem discriminados e tiverem força de vontade.
beijo,
Tiago Medina
Nunca vi uma situação dessas no mc donald's. Pra falar a verdade, onde eu moro é dificil ver até alguém dando lugar pra idosos no ônibus (eu dou, só pra constar)
ResponderExcluirE vi o lance da Agatha Christie no outro post. Eu já li esse livro, é MUITO bom. Mas acho que nenhum se compara a Um Corpo Na Biblioteca e Assassinato No Expresso Oriente, são os melhores.
Oi Janine,
ResponderExcluirobrigada pela visita ao meu blog ;)
Eu sempre digo aos meus amigos que existe uma maneira de "sair de casa", que é viável e acessível: através dos nossos pensamentos. Porque eles são nossos, e por isso podemos moldá-los e organizá-los como queremos, tal como a casa própria...rsrs
Também concordo que "expressar é fundamental", por isso de forma educada, informo que me tornarei seguidora do seu blog. :D
Grande bju e até o próximo post!
Ju
http://mundorosapontocom.spaceblog.com.br/
É bom saber que existem pessoas assim ainda. A idéia é que cada um de nós tenha um pouquinho delas dentro da gente, ou seja, que consigamos agir pensando no social. O capitalismo é uma praga mesmo, mas certamente o problema não está no McDonalds, está em nós.
ResponderExcluirBeijo!
sim,li, mas não se preocupe não vou comentar sobre tua ida a estabelecimentos de fast-food internacionais heuahuehauhuh
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